Durante a maior festa do Brasil, surfistas de quatro nações se encontraram na pororoca do rio Araguari, Amapá, para pular o carnaval na onda mais longa do mundo no meio da Amazônia.
A passarela foi uma longa onda que teve como público duas lanchas com fotógrafos e cinegrafistas, além de toda a fauna e flora da floresta.
Chamado de “Bloco da Pororoca” o maior especialista de pororocas no mundo e duas vezes recordista mundial de surf Serginho Laus reuniu representantes da Austrália, Inglaterra, Estados Unidos e Brasil para deslizar fantasiados durante cerca de 30 minutos em uma onda de até 2 metros no segundo Encontro Internacional de Bore Riders.
“Junto com o aussie Skeet, elaboramos uma ação divertida e diferente. Compramos umas fantasias e todo o grupo entrou no espírito do carnaval. O bloco durou meia hora e foi muito engraçado”, lembra Laus.
Para o australiano Skeet Derham o surf na pororoca prova como é possível a interação com a natureza e as pessoas. “Estar na Amazônia, pular carnaval surfando e com surfistas de diferentes partes do mundo é realmente surreal. Essa é uma das melhores viagens de minha vida”, exclama Skeet.
A temporada do fenômeno da pororoca foi aberta com muita alegria e energia. Muitas águas ainda vão rolar e na próxima lua cheia de março é esperado a maior maré do ano com previsão de ondas de até 5 metros em plena floresta Amazônica.
Pororoca A palavra pororoca vem do termo “Poroc Poroc” no dialeto indígena do baixo do rio Amazonas. Significa “Destruidor, Grande Estrondo” e acontece toda lua cheia e lua nova com mais intensidade nos períodos de Equinócio.
No Brasil ocorre nos estados do Maranhão, Pará e Amapá e com denominações diferentes nos países da Inglaterra, França, Alaska, China, Malásia e Indonésia.
Serginho Laus é duas vezes recordista mundial de surf na pororoca. Para obter mais informações sobre suas expedições, acesse o site Surfando na Selva.