Gold Coast Hospital

As lesões mais frequentes

Gold Goast, Austrália.

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Crowd também é responsável pelo alto número de entradas no Gold Coast University Hospital. Foto: Adam Head.

 

Um estudo feito pela neurocirurgiã Elena How, do Gold Coast University Hospital, e divulgado pelo jornal Gold Coast Bulletin, revelou as lesões mais frequentes entre os surfistas na capital do surfe australiano.

 

Pela primeira vez, uma pesquisa foi realizada para se ter ideia de quais são os tipos de lesões que levam centenas de surfistas ao hospital todos os anos, causando um grande prejuízo às contas públicas do País.

 

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Cortes na região da cabeça são responsáveis por 320 dos 1526 atendimentos realizados a surfistas no hospital australiano. Foto: Arquivo pessoal.

No estudo, foram analisados casos de 1526 surfistas e 516 nadadores atendidos pela emergência do Gold Coast University Hospital nos últimos cinco anos.

 

Aproximadamente 320 surfistas chegaram ao hospital com cortes na região da cabeça, diz a pesquisa. Já 143 tiveram cortes na parte inferior do corpo e 69 chegaram ao hospital com algum tipo de fratura. Além disso, foram registrados 82 casos de surfistas com dores no pescoço. 

 

Para nadadores, as dores de pescoço são a causa mais comum dos atendimentos realizados.

 

O departamento de saúde do estado de Queensland estimou que cada visita à sala de emergência custa aproximadamente 650 dólares australianos aos cofres públicos.

 

Os dados da Dr. How não incluem admissões nos hospitais vizinhos de Tweed, Robina, John Flynn e Pindara. Ou ainda lesões graves na coluna vertebral, em que os pacientes geralmente são levados às pressas para o Hospital Princess Alexandra, em Brisbane.

 

A Prefeitura da Gold Coast também divulgou que os salva-vidas locais foram responsáveis por 11.141 atendimentos desde janeiro de 2016, cuidando desde ferimentos leves até pescoços quebrados.

 

Uma das causas dos cortes, causados geralmente por quilhas ou pelo contato com outras pranchas, seria a grande quantidade de surfistas na água, segundo Jay Phillips, presidente do surfclub de Snapper.

 

“Me sinto com um leão protegendo seus filhotes no outside”, diz Phillips, pai das pequenas surfistas Savanna, 10, e Soraya, 5.

 

A região também possui muitos pointbreaks que dificultam o acesso pelas pedras, o que também aumenta a incidência de cortes pelo corpo. 

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