Mundial de longboard

ASP anuncia mudanças

Amaro Matos, Mahalo Bahia 2012, Itacimirim, Camaçari (BA)

 

Equipe brasileira no Mundial de Longboard na China. Foto: Lufi Surf.
Para Amaro Matos, o surf progressivo é uma evolução natural, mas a essência do longboard é o surf clássico. Foto: Fabriciano Júnior.

A ASP chegou a esboçar mudanças radicais na forma de avaliar o surf de longboard nas competições de 2014. A nova direção da entidade mostrou preocupação com a perda de interesse nas competições de longboard pela mídia, patrocinadores e público por conta da supervalorização do surf baseado nas manobras de pranchinha. Por isso, foi proposto resgatar completamente o surf tradicional de longboard.

 

Durante a etapa única que aconteceu fim do ano passado, na China, representantes da entidade se reuniram com atletas e comissão técnica para discutir a mudança de critérios, mas os competidores bateram o pé, pois acreditam que o surf progressivo é um caminho irreversível e querem mantê-lo.

 

No entanto, ficou estabelecido que as manobras tradicionais terão uma atenção especial em relação aos anos anteriores, respaldadas pelo estilo leve, postura e fluidez contínua na parte crítica da onda, bem como sua variedade. O controle dessas manobras, o noseriding e principalmente o footwork serão determinantes para alcançar boas pontuações, desde que realizados com maior grau de dificuldade.

 

Uma das intenções da ASP seria obrigar o uso dos Logs (pranchas clássicas – monoquilhas), mas cada surfista continuará escolhendo o equipamento que bem entender, desde que surfe com o estilo proposto nos critérios atuais.

 

O experiente longboarder Amaro Matos acredita que essa questão foi bem resolvida pela ASP. “A questão do surf clássico x progressivo está longe de ser um problema. Estamos em 2014, o surf progressivo é uma evolução natural, mas a essência do longboard é o surf clássico. Entendo que as duas abordagens devem caminhar juntas para o bem da modalidade”.

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