Irmã do surfista Halley Batista, conhecido como “Cometa Halley”, a pernambucana Atalanta Batista se destaca cada vez mais no cenário do longboard feminino em 2010.
Longboarder há pouco mais de um ano, a atleta tornou-se uma das principais competidoras do país principalmente depois que começou a treinar com o técnico Allan Gandra, que impôs um ritmo de treinos muito intenso.
A partir daí Atalanta evoluiu meteoricamente. Neste ano a surfista já conquistou três títulos seguidos no Sudeste: Petrobras Longboard Classic no Espírito Santo, Festival Lupa Lupa no Rio de Janeiro e o Festival de Longboard em Arraial do Cabo (RJ).
Agora Atalanta parte para mais um grande desafio, as duas etapas nordestinas do Brasileiro Profissional Feminino, paralelas ao LQS (Longboard Qualifying Series).
O primeiro evento acontece entre os dias 12 e 15 de agosto na praia de Itacimirim, Camaçari (BA), e o segundo entre os dias 19 e 22 de agosto na Baía de Maracaípe, Ipojuca (PE).
Confira abaixo a entrevista com Atalanta Batista em que ela conta um pouco de seu treinamento e os picos onde costuma surfar.
Com quantos anos você começou a surfar?
Com 10 anos.
Em qual lugar?
Maracaípe (PE).
Quem foram os seus maiores incentivadores?
O meu pai, que também é surfista e um dos pioneiros da região, e o meu irmão Halley Batista, surfista profissional.
Tem patrocínio?
Não.
Já competiu em outras categorias?
Fui campeã de pranchinha na etapa nordestina do VQS (Volcom Qualifying Series) Calango Fish, em julho do ano passado.
Quais são seus principais objetivos no esporte?
Me profissionalizar e conseguir um patrocínio para participar dos campeonatos nacionais.
Como é o seu treinamento?
Tenho um cronograma semanal que envolve treinamento dentro e fora da água.
Qual é o seu equipamento?
Um longboard 9 pés do shaper Felipe Hage.
Onde é o seu pico favorito?
Maracaípe e a praia da Macumba, no Rio de Janeiro.
E onde você costuma treinar?
Em frente à minha casa, em Maracaípe.