Brasil sedia reunião anual da ASP Internacional

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A praia Mole, em Florianópolis, será o palco da reunião anual da ASP Internacional no Brasil. Foto: Site Liquid Trips.
A Ilha de Santa Catarina vai se transformar verdadeiramente na grande capital do surfe mundial entre o final de outubro e início de novembro.

 

Além de receber as maiores estrelas do esporte para a disputa da antepenúltima etapa do WCT 2003 – Nova Schin Festival WCT Brazil, evento móvel pelas principais praias do Estado entre os dias 27 de outubro e 4 de novembro – e da penúltima prova de nível máximo 6 estrelas do WQS – Onbongo Pro Surfing, de 4 a 9 de novembro na praia Mole – a cidade de Florianópolis também estará sediando a reunião dos escritórios regionais da ASP Internacional entre os dias 2 e 4 de novembro no Praia Mole Park Hotel.

 

A reunião acontece entre os dias 2 e 4 de novembro no Praia Mole Park Hotel, das 10 às 18 horas, com presença exclusiva dos membros da ASP e convidados aprovados pela mesa.

 

Será a segunda vez que a ASP, através da ASP South America, promove um encontro desta importância aqui na América do Sul. O primeiro aconteceu em 1999 no Rio de Janeiro, quando a Diretoria Executiva da ASP se reuniu durante a realização da etapa brasileira do WCT.

 

No encontro estarão presentes todos os integrantes da Diretoria-Executiva da principal entidade do surfe mundial, além dos representantes dos sete escritórios regionais da ASP – Australasia, Estados Unidos, América do Sul, Ásia, África, Europa e Hawaii – e de um grupo de surfistas do WQS liderado pelo australiano Will Lewis, para discutir e aprovar novas diretrizes do circuito de acesso ao WCT, já visando a próxima temporada.

 

Roberto Perdigão, Diretor Regional da ASP South America, busca melhorias para o circuito de acesso WQS e mundial em geral. Foto: Rafael Sobral.
“É importante aproveitarmos a realização destes dois grandes eventos aqui em Florianópolis para promover encontros deste nível, pois existem assuntos de interesse exclusivo dos promotores e patrocinadores do WQS, bem como dos surfistas, e creio que esta reunião será o fórum ideal para que novos e produtivos rumos sejam traçados para desenvolver ainda mais o WQS, que alimenta toda a cadeia do Circuito Mundial”, declarou Roberto Perdigão, Diretor Regional da ASP South America e membro da Diretoria Internacional da ASP desde 1992.

 

“Vai ser também uma ótima oportunidade para que os dirigentes estrangeiros possam acompanhar a etapa brasileira do WCT, que pela primeira será realizada aqui em Floripa, bem como o Onbongo Pro Surfing, que será a penúltima etapa de nível máximo de 6 estrelas deste ano. Estarão em jogo importantes pontos para a definição dos ranking do WQS e do WCT e será importante ter o pessoal de fora acompanhando este WQS decisivo”, disse Perdigão, ressaltando o grande interesse dos integrantes da Diretoria da ASP e de alguns surfistas em conhecer a capital catarinense.

 

“Sempre existiu uma grande curiosidade por parte dos dirigentes da ASP em acompanhar os eventos realizados aqui no Brasil, sempre muito elogiados pelos surfistas, em especial as provas do WQS aqui de Florianópolis. Dessa forma, esta é a chance que todos estavam esperando para conhecer a cidade e, ao mesmo tempo, se reunir visando construir um futuro ainda melhor para o circuito”, destaca Perdigão.

 

Da mesma forma que os surfistas se reuniram em uma entidade de classe chamada WPS (World Professional Surfers), um dos principais temas da agenda desta reunião será a consolidação de uma entidade única para representar os interesses dos sete escritórios regionais da ASP e os interesses do WQS durante as reuniões que são realizadas regularmente pela diretoria da ASP.

 

“Como eu represento os escritórios regionais e, conseqüentemente, os interesses do WQS nas reuniões da ASP, me sinto na obrigação de fortalecer este segmento e aumentar com isso o peso das nossas reivindicações junto ao restante da diretoria da ASP, que atualmente vem priorizando de forma demasiada as decisões que envolvem apenas o WCT e os seus principais patrocinadores e atletas. Precisamos descentralizar um pouco o foco destas decisões e tornar a ASP uma entidade mais democrática e abrangente nas suas ações”, finalizou Roberto Perdigão.