Com o apoio do governo do Ceará, Tita Tavares disputa a terceira etapa do WCT em Fiji. Foto: ASP World Tour / Tostee. |
A catarinense Jacqueline Silva e a cearense Tita Tavares representam o Brasil na competição móvel pelas Ilhas de Tavarua e Namotu.
E a expectativa é de que as disputas sejam iniciadas logo no primeiro dia, pois a previsão indica a entrada de ondas de 2 metros neste final de semana em Fiji.
Tita Tavares está escalada na primeira bateria, Sofia Mulanovich estréia na terceira e Jacqueline Silva participa do sexto e último confronto por duas vagas diretas para as oitavas-de-final na primeira fase classificatória. As dezoito melhores surfistas do mundo disputam um total de US$ 75.800 em prêmios, com a campeã faturando US$ 10.600.
“Se as previsões estiverem corretas, nós podemos ter uns 2 metros sólidos de ondas no começo do período de espera da competição?, disse o diretor de prova Rod Brooks.
“Cloudbreak é um imã de swell e uma das ondas com melhor qualidade do mundo, então estamos na expectativa de iniciar o evento já no domingo?, prevê o australiano, destacando que apesar do prazo ir do domingo até sexta-feira da próxima semana, são necessários apenas dois dias de boas ondas para realizar toda a competição.
Segundo Brooks, as competidoras chegam no sábado em Fiji e terão oportunidade de surfarem boas ondas antes da tradicional cerimônia do Kava, realizada anualmente para recepcionar as estrelas do WCT Feminino. “Se as condições estiverem boas no domingo, nós começaremos as triagens do Roxy Pro e em seguida o evento principal”, garante ele.
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Jacqueline Silva disputa a sexta bateria da primeira fase. Foto: Pierre Tostee/ASP. |
As triagens definem a terceira adversária da campeã mundial Sofia Mulanovich e da havaiana Keala Kennelly na terceira bateria.
Na bateria inaugural do evento principal, Tita Tavares disputa as duas primeiras vagas diretas para as oitavas-de-final contra as australianas Chelsea Georgeson e Melanie Redman-Carr.
E Jacqueline Silva está escalada na sexta e última bateria da primeira fase classificatória contra mais duas australianas, Serena Brooke e Laurina McGrath.
No ano passado, a cearense Tita Tavares barrou nas quartas-de-final a catarinense Jacqueline Silva, que vinha de uma vitória na abertura da temporada na Gold Coast e liderava o ranking mundial do WCT 2004.
Mas, depois a baixinha cearense não teve qualquer chance contra a peruana Sofia Mulanovich nas semifinais e terminou em terceiro lugar no Roxy Pro 2004. Em seguida, Sofia deu mais um show contra a havaiana Rochelle Ballard na final para conquistar seu primeiro título no WCT.
Agora, outra surfista do Hawaii está à sua frente no ranking, Megan Abubo, que somou 1.728 pontos nas duas provas australianas, contra 1.560 pontos de Sofia Mulanovich. Jacque Silva divide a oitava posição com mais três surfistas e Tita Tavares está em último lugar, pois por falta de patrocínio não participou da etapa que abriu a temporada na Gold Coast, Austrália.
Depois de Fiji, o WCT Feminino terá três etapas quase que seguidas em maio e junho: o Billabong Pro Teahupoo nas temidas ondas de Teahupoo, nos dias 05 a 15 de maio no Tahiti; de 21 a 27 tem o Roxy Pro, que mudou da França para Perranporth, na Inglaterra; e de 05 a 12 de junho as meninas disputam o Rip Curl Pro em Hossegor, na França.
Depois, elas só voltam a se encontrar nos dias 01 a 09 de outubro no Rip Curl Malibu Pro em Malibu, nos Estados Unidos. E o encerramento da temporada será novamente em duas provas no Hawaii.
Entre os dias 12 a 24 de novembro tem o Roxy Pro em Haleiwa, na Ilha de Oahu, com o Billabong Pro promovendo a grande final nos dias 08 a 19 de dezembro em Honolua Bay, na Ilha de Maui.