 Luana Prado promete dar um gás contra as aussies Layne Beachley e Stephanie Gilmore. Foto: Aleko Stergiou. |
Elas pegam na abertura a hexacampeã mundial Layne Beachley e a vice-líder do ranking Stephanie Gilmore.
Apesar do favoritismo das australianas, as brasileiras prometem brigar bastante pelas duas vagas para a segunda rodada.
?Acho um privilégio competir com uma surfista que já tem seis títulos mundiais, mas a obrigação é toda delas. Vou entrar para ganhar e o que vier é lucro?, afirma Brigitte Mayer.
Campeã brasileira em 1998, Brigitte completa 20 anos competindo nos principais campeonatos no Brasil. ?Não vejo uma etapa do WCT desde a vitória da Andréa Lopes no Rio de Janeiro em 1999. As gringas que me desculpem, mas as brasileiras vão detonar. Estar aqui aos 38 anos vendo toda essa evolução do surf feminino é uma honra?, revela a atleta.
Para Luana Prado, de Ubatuba (SP), esta bateria ficará marcada na história da sua vida. ?Vai ficar dentro do meu coração! A Stephanie Gilmore é uma das melhores surfistas do momento, a Brigitte é veteraníssima e muito experiente. Eu embarquei no mesmo vôo da Layne em Salvador e já foi um baque estar ao lado dela?, comenta Luana.
Ela confessa estar muito feliz por ter a oportunidade de disputar uma bateria com três grandes surfistas. ?Minha história está só começando. Claro que vou entrar para vencer, mas qualquer que seja o resultado, esta bateria ficará gravada na mente, no meu coração, não vejo a hora de entrar na água?, conta ansiosa.
A aussie Stephanie Gilmore marcou presença na água na última quarta-feira e contou estar feliz em voltar ao Brasil. ?Este lugar é lindo. O campeonato com certeza vai ser muito complicado. As brasileiras estão surfando muito, principalmente as mais jovens. Sei que será muito difícil, mas estou me sentindo superbem e com boas pranchas para este tipo de mar?, garante Stephanie.