Na espera do swell

Brazucas de rolé no Peru

Marco Polo, Trujillo, Peru

Marco Polo aquece as turbinas para o swell peruano. Foto: Luisfer.

Nem bem havia chegado de Natal (RN), onde passei o Carnaval com minha namorada ao voltar de Noronha,(PE) e recebo uma ligação de Juninho Maciel, me lembrando que havia uma passagem marcada em meu nome para o Peru.

 

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A barca já estava armada. Carlos Kxot e Marco Polo já estavam lá à minha espera, aliás Marco Polo foi para lá por isso, então eu teria que ir de qualquer jeito.

 

Falei com Diego Rosa, pois captei altas imagens dele em Noronha, e expliquei toda a situação. Tentei convencê-lo de que valia a pena vir

Caravana brazuca prepara arsenal no aeroporto peruano. Foto: Erick Nagata.

para cá, pois com o flat que estava em Floripa (SC) não dava nem para treinar e ele também já estava agoniado. Não deu outra, ele marcou a passagem e entrou na barca para completar o time.


Como estávamos com a intenção de produzir um material de qualidade, fizemos questão de trazer nosso outro cinegrafista, Alex Costa, que se junta a nós para registrar todos os momentos que vocês irão acompanhar com exclusividade no TV Waves.


A partir daí foi uma correria para separar todas as imagens de Noronha e tentar agilizar todo material que foi produzido por lá. Alguns terei que mostrar só na volta dessa trip, não teve jeito.


Nossa jornada começou em Floripa em direção a São Paulo, onde ficamos na companhia do Batata da Local Motion, que nos acolheu em sua casa e nos levou ao aeroporto as cinco da manhã.


A galera toda se reuniu meio sonolenta ainda e a partir dali começou uma batalha com os atendentes das companhias aéreas para discutir os valores das pranchas. Marco Polo chegou a pagar R$ 889 para levar suas pranchas, enquanto Diego Rosa pagou apenas R$ 75, pois abrimos o guichê da companhia aérea.

 

Isso depende muito da sorte. Você tem que pegar um atendente que esteja de bom humor. O que mais indigna é que não há uma regra padrão e sim um total descaso em relação a isso, não há como você prever o gasto com isso em uma viagem internacional, o que dificulta toda a logística.


Depois de pagar as devidas taxas e fazer o check-in, partimos em direção a Lima. Foram cinco horas de vôo e a ansiedade para chegar era grande. Chegando em Lima, partiríamos em direção ao Norte do Peru, mas como iríamos ainda era uma incógnita, pois não existia a possibilidade de comprar passagem aérea pela internet, somente no balcão do aeroporto.


Antes disso tivemos que pagar US$ 250 na Aduana, que na verdade eram US$ 342 e o Juninho teve que ?hablar? todo o seu ?portunhol? para chegar a este valor, por causa dos equipamentos de filmagem. Você paga esse valor em cash no banco e retira na volta (assim espero).


Passada essa fase fomos ver a passagem rumo ao Norte, que acabou saindo por um valor razoável e partimos rumo ao Norte. Por incrível que pareça não nos cobraram taxa pelas pranchas.


No aeroporto já nos esperava Carlito, um Peruano sangue bom que nos recebeu e irá nos levar aos melhores picos do Norte do Peru.


A entrada de um swell nos deixa muito esperançosos para pegar boas ondas na trip. Tudo por aqui são ?linhas? e o tempo de permanência em pé na prancha é impressionante. A quantidade de praias que possuem boas ondas também impressiona. Agora não temos uma base definida, estaremos onde o swell encostar melhor.

 

Aguardem…

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