Swell havaiano

Brazucas dominam Jaws

Sylvio Mancusi, Jaws, Maui, Hawaii

Depois de um belo começo de temporada, o arquipélago havaiano adormeceu por algumas semanas, até as novas ondulações de 2009 baterem em cheio nas bóias que mediram o tamanho das ondas nos últimos dias.

 

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A bóia marcou entre três e sete metros nessa ondulação, mas os aficcionados por Jaws não tiveram tanta sorte, devido ao fato do swell ser de Oeste, direção que fica parcialmente bloqueada pela ilha de Molokai.

 

De qualquer maneira, ondas de até seis metros inconsistentes foram vistas em Jaws e os brasileiros foram maioria no outside mais uma vez.

 

Com o prazo de espera aberto para a realização do Mormaii Tow-in Pro em Jaws, muitos focaram o free surf neste local, já que a organização decidiu não fazer o evento por causa da previsão se um fortíssimo vento. Os organizadores esperam qualquer swell acima dos seis metros para realização do mesmo.

 

Segundo Eric Akiskalian, “o que vale é o show e não somente o tamanho das ondas. Hoje o dinamismo da modalidade é o foco, mas é claro que Jaws ainda pode e deve nos surpreender com um belo swell”.

 

O dia amanheceu com várias duplas na água, enquanto o baiano Márcio Freire ficou na esquerda, em busca de uma bela bomba na remada. Com o passar do tempo o mar foi subindo e os jets dominaram o território. As séries variavam de 4 e 6 metros.

 

Parque de diversão montado para as duplas Rodrigo Resende e Danilo Couto, Everaldo Pato e Yuri Soledade, Romeu Bruno e Jorge Pacelli, Alfredo Vilas Boas, Andrea Mouller e Maria, Eu e Haroldo Ambrósio, Eraldo Gueiros e Felipe Gama, Guilly Brandão, Formiga, Alexandre Haigaz, entre outros brasileiros, havaianos e gringos que disputavam as séries. No final de tarde, Eraldo rebocou Maya Gabeira para sua primeira sessão em Jaws.

 

O vento entre 35 e 75 quilômetros por hora atrapalhava e muito, mas não tirava a sagacidade dos brazucas que são sedentos pela onda mais desafiadora do tow in. No final de tarde o vento superou os limites de diversão para o surf nas direitas forçando a galera a focar nas esquerdas.

 

Foi quando eu e o kitesurfista Guilly Brandão decidimos partir para o kite surf a três quilômetros de Jaws na famosa praia de Hookipa / Lanes, na companhia de feras do windsurf, como Jason Polokow e amigos.

 

Ondas de 2 a 5 metros e ventos com rajadas de até 75 quilômetros por hora tornaram a sessão e o dia inesquecível. Kitesurfar Jaws e Lanes naquelas condições no mesmo dia foi uma benção.


O vento com direção mais terral favoreceu e muito os windsurfistas, que deram um espetáculo para o público na praia e avenida principal que beira a praia. Um show de cores, com direito a arco íris, pipas e velas de windsurf bem coloridas.

 

Big aloha e até a próxima!

 

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