Brazucas seguem na briga em Maldivas

Léo Neves, O-Neill Deep Blue Open 2005, Maldivas, WQS 6 estrelas prime

O vento sopra forte na ilha de Lohifusi, palco do O’Neill Deep Blue Open 2005. Foto: O’Neill Deep Blue Open.
As ondas na Ilha de Lohifushi já começaram a subir e algumas séries passavam de 1,5 metros na quarta-feira, com os cabeças-de-chave do O’Neill Deep Blue Open estreando nas melhores condições desde o início da 13a etapa do World Qualifying Series, na segunda-feira.

 

Com isso, os recordes também aumentaram e o sul-africano Greg Emslie realizou a melhor apresentação das duas rodadas de 24 baterias realizadas.

 

Ele igualou a maior nota – 9,5 – do australiano Heath Walker, mas o superou na soma das duas melhores ondas ao totalizar 17,67 pontos de 20 possíveis.
 

Sul-africano Greg Emslie marcou a maior nota (9,5) e maior média (17,67) da competição até o momento. Foto: O’Neill Deep Blue Open.
Dos 26 brasileiros que foram disputar o 6 estrelas “prime” das Ilhas Maldivas, dez avançaram para a terceira fase, com o carioca Yuri Sodré e o gaúcho Rodrigo Dornelles conseguindo a segunda dobradinha verde-amarela nas longas esquerdas de Lohi’s.

 

O evento termina no domingo e na segunda-feira começa o prazo da estréia do 5 estrelas Billabong Costa do Sauípe WQS na Bahia, onde estarão em jogo US$ 100 mil e 2.000 pontos no ranking de acesso para o ASP World Championship Tour (WCT)..
 
O paranaense Peterson Rosa é o cabeça-de-chave número 1 destas duas etapas. O tricampeão brasileiro foi vice-campeão do O’Neill Deep Blue Open em 2004, mas neste ano foi eliminado logo em sua estréia nas Maldivas pelo havaiano Pancho Sullivan e o australiano Ryan Campbell.

 

Além dele, outros oito brasileiros não passaram da segunda rodada da competição, mas dez ainda continuam na disputa do título que vale um prêmio de US$ 15 mil e decisivos 2.750 pontos na corrida pelas 15 vagas que vão completar a elite mundial do WCT no ano que vem.
 
O potiguar Marcelo Nunes e o paraibano Fábio Gouveia já haviam garantido suas classificações no dia anterior e na quarta-feira os primeiros a avançarem foram o carioca Yuri Sodré e o gaúcho Rodrigo Dornelles, que aplicaram uma dobradinha verde-amarela sobre o sul-africano David Weare e o havaiano Ian Walsh na nona bateria.

 

Dornelles recebeu a maior nota – 7,83 – do dia entre os brasileiros, enquanto Yuri registrou a maior pontuação ao somar 14,17 pontos em suas duas melhores apresentações.
 
Essa marca acabou sendo igualada por Odirlei Coutinho no penúltimo confronto da quarta-feira. O ubatubense venceu a disputa, mas o carioca Pedro Henrique foi barrado pelo norte-americano Nathaniel Curran. Foi a quarta tentativa frustrada de repetir a dobradinha brasileira que Yuri e Dornelles conseguiram na primeira bateria do dia.

 

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Léo Neves é um dos dez brasileiros classificados para a terceira rodada do O’Neill Deep Blue Open. Foto: O’Neill Deep Blue Open.

O pernambucano Bernardo Pigmeu e o paraibano Jano Belo entraram juntos na disputa seguinte e viram de perto o sul-africano Greg Emslie realizar a melhor apresentação do O’Neill Deep Blue Open 2005.

 

Ele destruiu uma longa esquerda para arrancar uma nota 9,5 e fechar o placar com incríveis 17,67 pontos de 20 possíveis, passando a encabeçar a lista de recordes do campeonato.

 

Os brasileiros tiveram que brigar pela segunda colocação com o japonês Shinpei Toriguchi e o pernambucano levou a melhor.

 

Agora, Pigmeu e Rodrigo Dornelles vão participar de um confronto direto entre Brasil x

Fábio Gouveia sai da água depois de mais uma bateria disputada, classificado para a fase seguinte. Foto: O’Neill Deep Blue Open.

Austrália contra Darren O’Rafferty e Adam Robertson na sexta das doze baterias da terceira fase da competição.

 

Nas outras duas vezes que dois brasileiros competiram juntos na quarta-feira, pelo menos a vitória foi verde-amarela. O carioca Marcelo Trekinho estreou muito bem na 19a bateria, mas o paranaense Jihad Kohdr acabou barrado pelo porto-riquenho Brian Toth.

 

E na 21a, o guarujaense Adriano de Souza, o Mineirinho, também passou em primeiro lugar, porém o campeão brasileiro Renato Galvão terminou em último e o australiano Matt Hoar ficou com a segunda vaga.
 
Mais dois brasileiros se classificaram em segundo lugar, com ambos enfrentando sozinhos três australianos em suas baterias. O carioca Leonardo Neves despachou Jay Thompson e Damon Harvey para passar atrás do cabeça-de-chave Darren O’Rafferty.

 

E o potiguar Danilo Costa superou Drew Courtney e Zahn Foxton na disputa vencida por Adrian Buchan, que começa a defender a liderança do ranking WQS, pois o ex-número 1 Gabe Kling já havia sido eliminado pelo potiguar Marcelo Nunes na segunda bateria.
 
Confira todas as baterias da terceira fase, a última em que as disputas são formadas por quatro atletas. A próxima rodada será composta por oito baterias de três competidores cada e depois vêm as oitavas-de-final, quanto começam os confrontos homem-a-homem do O’Neill Deep Blue Open na Ilha de Lohifushi, na República das Maldivas.

 

Terceira fase (48 competidores)
 
1 Tim Reyes (EUA), Mikael Picon (Fra), Fábio Gouveia (Bra) e Matt Jones (Aus)
2 Cory Lopez (EUA), Marcelo Nunes (Bra), Daniel Redman (Afr) e Heath Walker (Aus)
5 Yuri Sodré (Bra), Greg Emslie (Afr), Jarrad Howse (Aus) e Leonardo Neves (Bra)
6 Rodrigo Dornelles (Bra), Bernardo Pigmeu (Bra), Adam Robertson (Aus) e Darren O’Raferty (Aus)
9 Tiago Pires (Port), Patrick Bevan (Fra), Brian Toth (P.Rico) e Danilo Costa (Bra)
10 Jake Paterson (Aus), Jeremy Flores (Reu), Marcelo Trekinho (Bra) e Adrian Buchan (Aus)
11 Adriano de Souza (Bra), Glenn Hall (Aus), Nathaniel Curran (EUA) e Masatoshi Ohno (Jap)
12 Matt Hoar (Aus), Marlon Lipke (Ale), Odirlei Coutinho (Bra) e Kirk Flintoff (Aus)

 

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