Depois de uma temporada em Portugal, o atual vice-campeão baiano profissional Bruno Pitanga está de volta às competições na Bahia.
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Ele é um dos destaques da terceira e última etapa do circuito estadual, que começa nesta sexta-feira e vai até domingo na praia de Stella Maris, Salvador.
Durante cinco meses, Pitanga surfou em águas lusitanas e teve a oportunidade de trabalhar no Baleal Surf Camp, localizado em Peniche, a 90 quilômetros de Lisboa.
O baiano teve toda a estrutura para ministrar as aulas de forma profissional e aprendeu diversas técnicas de treinamento com o australiano Tim Just, companheiro de trabalho de Pitanga.
“Só tenho a agradecer ao Tim por tudo o que me ensinou e ao Bruce Bairros, proprietário do Surf Camp, que me ofereceu trabalho e condições de realizar um excelente intercâmbio cultural e profissional”, comenta o atleta.
Pitanga revela ter surfado altas ondas em picos como Coxos, Ribeira D’Ilhas, Supertubos, Figueira de Foz e Lagide, além de toda as praias situadas nas regiões de Ericeira e Peniche.
“Coxos e Super Tubos foram os picos que mais me impressionaram. Fui também para as Ilhas Canárias e peguei altas com a galera que estava correndo o WQS em San Juan, como Mineirinho, Heitor, Odirlei, Pigmeu, entre outros”, diz Pitanga.
Para o baiano, o nível do surf português está muito bom, mas o protecionismo atrapalha bastante. “Eles não deixam surfistas de outros países disputarem o circuito nacional, por isso precisam evoluir bastante a nível competitivo”, critica.
Bruno Pitanga afirma ter proposta para trabalhar em Portugal a partir de abril de 2007. “Dessa vez, vou de mala e cuia com a família”, promete.
Enquanto está em sua terra, o surfista aproveita para curtir a família, os amigos e dar continuidade ao excelente trabalho que vinha desenvolvendo com Armando Daltro no Centro de Terapia em Surf (CTS),
A expectativa para obter um resultado em Stella Maris é grande. “Estou super feliz em voltar à minha terra e, de quebra, disputar a última etapa do circuito baiano. Gostaria que desse umas ondinhas para poder surfar mais à vontade e conseguir um bom resultado. Sei que o nível está alto, mas confio em meu surf e vou correr por fora, sem deixar de lado a vontade de mostrar um surf de linhas grandes aliado à modernidade”, finaliza Bruno Pitanga.