Rip Curl Guarujá Open

Campeões despontam no Tombo

Giovani Pontes, Rip Curl Guarujá Open 2017, Praia do Tombo.

Oito dos dez títulos do Rip Curl Guarujá Open de Surf 2017 já estão definidos. Neste sábado (14), no segundo dia de disputas da terceira e última etapa, sete campeões foram conhecidos.

Derek Matos já havia levado a sub14, por antecipação, na sexta-feira. Agora, foi a vez de Gustavo Ribeiro, na Pro / Am; Giovani Pontes, na Júnior (Sub 18); Juliana Meneguel, na Feminina; Marcelinho do Tombo, na Longboard; Leco Salazar, na Sup Surf; Daniel Duarte, na Petit (Sub 10); e Everton Freitas, na Estreante (Sub 12).

Neste sábado, foram três finais realizadas. Ente os caçulas com até 10 anos, Murillo Coura, de São Sebastião, levou a melhor, com Daniel Duarte, em segundo. O mesmo Daniel ficou no mar e venceu a decisão seguinte, para atletas com no máximo 12 anos. Na sequência, Melissa Policarpo “carimbou” a faixa de Juliana, que tentava terminar o ranking com 100%.

Sophia Medina, irmã de Gabriel Medina, também disputou a final e, apesar de apenas 12 anos, fez frente às mais velhas, terminando em terceiro lugar. Ela e a mãe, Simone, acompaharam da areia do Tombo a vitória de Gabriel na França, fazendo uma grande festa com outros integrantes do Instituto Gabriel Medina, que também competiram no evento, incluindo Murillo Coura, vitorioso da petit e Ryan Coelho, segundo na estreante.

Outra grande atração do dia foi a Re/Max Session, uma bateria sem regras, para convidados, com a participação mais do que especial de Jessé Mendes, para faturar os R$ 500,00 de prêmio. Quem também fez bonito foi Victor Bernardo, mais uma grande revelação da Cidade e que hoje disputa o QS. Ele garantiu a melhor nota do evento até o momento, um nove, e está levando a Lio Nutri Best Wave, com R$ 20 de prêmio.

Neste domingo (15), o terceiro e último dia de competição terá a definição dos campeões da master (acima dos 35 anos) e da mirim (sub16). Pai e filho podem fazer dobradinha. Luan Hanada disputa a chance de ser bicampeão mirim e seu pai, Binho Hanada tenta repetir o título master de 2015. Mas o grande atrativo será a disputa do supercampeão, uma bateria especial reunindo os campeões municipais da pro-am, júnior, mirim, iniciante, feminina e longboard.

A melhor atuação, além do título de melhor do Circuito, ganhará uma viagem para a Indonésia, oferecida pela Ocean Travel. O evento recomeça às 8h e as finais serão realizadas a partir das 10h10. A primeira decisão no mar será a da Sup Surf, com R$ 500,00 da NaJaca Comunicação ao vencedor. Uma bateria que promete excelente nível técnico, com Leco Salazar, que já foi campeão mundial profissional, e Luiz Diniz, “prata da casa” e que acaba de faturar o título mundial do ISA Games.
 
Garantido no CT em 2018, Jessé Mendes revive início da carreira, prestigia evento e vence a Re/Max Session
 
Líder isolado no Mundial QS e já garantido para a elite mundial em 2018, o guarujaense Jessé Mendes aproveitou a folga no calendário para reviver um pouco de seu início de carreira, prestigiando o Rip Curl Guarujá Open, na Praia do Tombo. Mais do que rever amigos, ele decidiu competir e se divertir na Re/Max Session, uma bateria só para convidados, valendo a manobra mais radical e levou o prêmio de R$ 500,00 com o melhor aéreo da disputa.

“Foi muito legal essa oportunidade de apreciar um campeonato que participei a vida inteira e foi crucial para a minha carreira. Tenho alguns títulos no Guarujaense e poder voltar ao mar com alguns atletas que já competi foi muito bom”, disse Jessé, que vem se preparando para seu início no CT em 2018.

Ele aproveitou a classificação precoce para se preparar, sobretudo com equipamentos. “É uma transição. Estou tentando me adaptar com as pranchas que terei de usar. Estou aperfeiçoando. Com me qualifiquei antes do prazo normal, tive um tempo maior que todo mundo para desenvolver as pranchas com meu shaper”, destacou o surfista.

Das etapas que disputará em 2018, Jessé só não conhece Fiji, mas sabe que iniciar no WCT exigirá uma grande preparação. “Tentei ir esse ano, não deu swell. Quando deu, estava competindo. Pretendo ir antes. É uma onda de sonho para conhecer. É uma das que mais tenho vontade de conhecer. As outras já conheço, mas o choque é grande. É uma competição com nível muito mais alto. Mas vou preparado”, afirmou.

Aos 24 anos, Jessé terá um velho conhecido e rival ainda dos tempos das categorias de base, o primeiro brasileiro campeão mundial de surf, Gabriel Medina. “Lógico que é outra época. Espero enfrentar ele várias vezes e em finais. Parece ironia do destino. Competimos a vida inteira juntos e as duas únicas etapas que participei do CT, caí com ele. Uma em Margaret, que eu venci, e outra no Rio, que ele levou”, lembrou.

Jessé acredita estar chegando no momento certo de sua carreira. Amadurecido, preparado e entrando para ficar. “O objetivo é esse. É um momento bom, não mudaria nada. Cada um tem seu tempo. Estou bem mais maduro Tem gente que amadurece rápido, outros demoram mais um pouco. Acredito que Deus tem o melhor plano para a minha vida. Estou muito mais preparado do que os anos anteriores”, falou.

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