 Chelsea Georgeson faz a mala nas direitas de Honolua Bay, Maui, Hawaii. Foto: © Karen / ASP World Tour. |
Com apenas 22 anos, ela obteve a quarta vitória no ano para herdar a coroa de número um do mundo da amiga Sofia Mulanovich.
A bateria decisiva foi contra Jacqueline Silva, que garantiu o título para a australiana ao derrotar a peruana nas quartas-de-final.
A catarinense precisava vencer a competição, como ocorreu em 2002, para retornar ao grupo das Top 10 do ranking.
 Australiana comemora o primeiro título mundial. Foto: © Kirstin / ASP World Tour. |
Na repescagem, a australiana registrou imbatíveis 19,10 pontos – de 20 possíveis – e na final contra Jacqueline voltou a realizar uma grande apresentação para faturar o bi em Maui.
Ela começou a bateria com uma nota 7, tirou 8,5 na segunda onda e na quarta ganhou um 8,0 para totalizar 16,50 pontos, contra apenas 9 pontos da catarinense, que passou por disputas muito acirradas para conquistar o segundo lugar no pódio.
Seu melhor momento foi na semifinal, quando pressionada pela sul-africana Heather Clark achou uma ótima direita para arrancar uma nota 8 que garantiu a apertada vitória por 14,75 x 14,25 pontos.
No desafio sul-americano com a defensora do título mundial, Sofia Mulanovich que abriu a vantagem com nota 6,5, a brasileira respondeu com 7,0. A condição mínima para a peruana conseguir o bicampeonato mundial era chegar na grande final, mas o máximo que alcançou para somar foi nota 6,0.
Com uma 5,80 na última onda Jacqueline Silva venceu o confronto por 12,80 x 12,50 pontos. Mesmo assim, Mulanovich venceu três provas neste ano e terminou como vice-campeã mundial em apenas duas temporadas competindo no grupo de elite do esporte.
Depois de seis dias de espera, as ondas finalmente reapareceram no Hawaii e o último dia do Billabong Pro foi disputado em direitas variando entre 6 e 8 pés em Honolua Bay.
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 Tita Tavares fica em quinto lugar. Foto: © Karen / ASP World Tour. |
O Brasil participou do primeiro e do último confronto da grande final do WCT 2005. A bateria inaugural foi vencida pela cearense Tita Tavares, que despachou a havaiana Megan Abubo na primeira oitava-de-final.
Sua conterrânea Silvana Lima não achou nenhuma onda boa e foi facilmente batida pela líder do ranking Chelsea Georgeson, mesmo com um 6 sendo sua maior nota.
A defensora do título Sofia Mulanovich foi melhor e com uma nota 7,75 fechou a vitória sobre a havaiana Melanie Bartels na disputa seguinte.
 Visual de Honolua Bay. Foto: © Kirstin / ASP World Tour. |
E antes do confronto sul-americano entre Sofia e Jacqueline, Tita Tavares não teve qualquer chance contra Melanie Redman-Carr na abertura das quartas-de-final. A australiana pegou duas boas ondas logo no início e começou com notas 7,25 e 8,75 em suas primeiras apresentações.
Os 16 pontos só foram superados pela nova campeã mundial Chelsea Georgeson, que a derrotou na semifinal e na bateria decisiva contra Jacqueline Silva tirou uma nota 7 na primeira onda, 8,5 na segunda e 8,0 na quarta para somar 16,50 pontos. Essa marca só não ultrapassou seu incrível recorde de 19,10 pontos registrado na repescagem.
A próxima temporada promete ser emocionante e o Brasil agora terá um novo time formado por Jacqueline Silva e pela bicampeã brasileira Silvana Lima.
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Resultado
1 Chelsea Georgeson (Aus) US$ 10 mil
2 Jacqueline Silva (Bra) US$ 6 mil
3 Melanie Redman-Carr (Aus) US$ 4,250
3 Heather Clark (AfrS) US$ 4,250
5 Tita Tavares (Bra)
5 Trudy Todd (Aus)
5 Laurine McGrath (Aus)
5 Sofia Mulanovich (Peru)
9 Silvana Lima (Bra)
Ranking WCT
1 Chelsea Georgeson (Aus) 7.080 pontos
2 Sofia Mulanovich (Peru) 6.012
3 Melanie Redman-Carr (Aus) 4.704
4 Megan Abubo (Haw) 4.614
5 Layne Beachley (Aus) 4.308
6 Trudy Todd (Aus) 4.128
7 Rochelle Ballard (Haw) 4.104
8 Keala Kennelly (Haw) 3.876
9 Samantha Cornish (Aus) 3.786
10 Claire Bevilacqua (Aus) 3.720
11 Jacqueline Silva (Bra) 3.708
12 Serena Brooke (Aus) 3.324
13 Rebecca Woods (Aus) 3.312
14 Laurina McGrath (Aus) 3.300
15 Heather Clark (AfrS) 3.108
16 Tita Tavares (Bra) 2.622
17 Melanie Bartels (Haw) 2.340