Chelsea Georgeson assume liderança do ranking mundial. Foto: Bruno Lemos / Lemosimage.com. |
A penúltima etapa foi toda realizada na última sexta-feira, em ondas perfeitas de até 2 metros no Alli Beach Park.
A australiana igualou o número de três vitórias na temporada da peruana Sofia Mulanovich, prometendo uma emocionante decisão de título mundial na etapa final, que será disputada de 8 a 19 de dezembro em Honolua Bay, ilha de Maui.
Chelsea Georgeson leva um troféu maneiro e mais US 10 mil no bolso pela vitória em Haleiwa. Foto: Bruno Lemos / Lemosimage.com. |
A cearense Tita Tavares levou o Brasil até as semifinais e a catarinense Jacqueline Silva parou nas quartas-de-final, assim como a peruana Sofia Mulanovich, que venceu o Billabong Girls em Honolua Bay no ano passado e pode trazer o bicampeonato mundial para a América do Sul.
Tita Tavares ficou em último lugar na primeira bateria do campeonato, mas venceu na repescagem e também na abertura das quartas-de-final, quando derrotou a australiana Melanie Redman-Carr e despachou as havaianas Keala Kennelly e Melanie Bartels.
Ela só pegou duas ondas na bateria e na segunda arrancou uma nota 8,83 para garantir a vitória. Mas, não conseguiu repetir a ótima apresentação nas semifinais e ficou em último no confronto contra três australianas, com Claire Bevilacqua e Melanie Redman conquistando as duas primeiras vagas na grande final do Roxy Pro.
As outras duas representantes da América do Sul acabaram barradas nas quartas-de-final. Na segunda bateria, Claire Bevilacqua deu um show nas três únicas ondas que pegou, somando um imbatível recorde de 19,06 pontos com as notas 9,73 e 9,33 que recebeu nas duas melhores, ainda jogando fora uma nota 8,33.
Ao contrário, a peruana Sofia Mulanovich não escolheu bem suas ondas e acabou eliminada pela também australiana Laurina McGrath, que tirou uma nota 8,23 para confirmar o segundo lugar na bateria.
Na disputa seguinte, sua principal adversária ao título mundial da temporada também arrebentou nas ondas perfeitas de Haleiwa. Com notas 9,23 e 8,73 ganhou com facilidades a bateria em que a catarinense Jacqueline Silva acabou eliminada por décimos de diferença pela também australiana Serena Brooke.
O placar foi pequeno, mas apertado: 9,83 x 9,17 pontos. Prue Jeffries não pegou nenhuma onda e terminou em último com 0,73 pontos.
Nas semifinais, Chelsea Georgeson continuou perseguindo a nota máxima e ganhou mais uma disputa com grandes facilidades somando notas 9,80 e 8,33 na segunda maior pontuação do Roxy Pro de Haleiwa: 18,13 de 20 possíveis.
Na final, ela computou um pouco menos, 17,83 pontos, mas confirmou sua terceira vitória na temporada com chave-de-ouro com uma nota 10 numa onda espetacular. A outra recordista, Claire Bevilacqua, ganhou a briga pelo vice-campeonato com apenas 11,23 pontos, contra 9,90 de Melanie Redman-Carr e 8,44 da havaiana Megan Abubo.
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Resultado Roxy Pro 2005
1 Chelsea Georgeson (Aus)
2 Claire Bevilacqua (Aus)
3 Melanie Redman-Carr (Aus)
4 Megan Abubo (Haw)
5 Tita Tavares (Bra)
Ranking WCT 2005 – após 8 etapas
1 Chelsea Georgeson (Aus) ? 6.432 pontos
2 Sofia Mulanovich (Peru) ? 5.820
3 Megan Abubo (Haw) ? 4.614
4 Layne Beachley (Aus) ? 4.308
4 Melanie Redman-Carr (Aus) ? 4.308
6 Rochelle Ballard (Haw) ? 3.924
7 Keala Kennelly (Haw) ? 3.876
8 Samantha Cornish (Aus) ? 3.786
9 Trudy Todd (Aus) ? 3.756
10 Claire Bevilacqua (Aus) ? 3.720
11 Serena Brooke (Aus) ? 3.324
12 Rebecca Woods (Aus) ? 3.312
13 Laurina McGrath (Aus) ? 3.108
14 Jacqueline Silva (Bra) ? 3.096
15 Heather Clark (Afr) ? 2.532
16 Tita Tavares (Bra) ? 2.250
17 Melanie Bartels (Haw) ? 2.160
18 Pauline Menczer (Aus) – 900