Ciclone Kerry estica Superbanks

Adriano Mineirinho esbanja estilo

O ciclone Kerry fez os picos do Superbanks, como Kirra, quebrarem com perfeição. Foto: Daniel Levy / Superbank Images.
“Foi um final de semana de paraíso e inferno”, comenta o jornal local Gold Coast Bulletin em uma matéria sobre o ciclone Kerry, que atingiu a Gold Coast nos últimos quatro dias.

 

Inferno em virtude do número de surfistas lutando por seu espaco por dentro dos longos e perfeitos canudos do Superbanks, onde em todos os dias do swell mais de 10 pessoas saíam seriamente feridas de dentro d’água, por colisões. Isso mesmo, “run over”, segundo o serviço de primeiro socorros do GC City Council.

 

Paraíso pela perfeição da onda, a direção exata do swell que atingiu a costa, além da água quente e cristalina, sem falar na sorte que

Adriano Mineirinho foi um dos brazucas que aproveitaram o swell épico. Foto: Daniel Levy / Superbank Images.
Adriano Mineirinho, Emerson Piai, Alex Chacon, Philipe Levy e Diego Santos, entre outros nomes da nova geração do surf canarinho, tiveram em surfar as ondas clássicas de 1,5 a 2 metros.

 

“Foi muita sorte, eu cheguei aqui e vi só as linhas entrando. O swell chegou junto comigo”, brinca Adriano, que morou durante três meses na Gold Coast em 2004 e nunca havia visto o Superbanks quebrar de Snapper Rocks até Kirra.

 

“Estou muito feliz, peguei uns tubos insanos, quebrei uma das minhas melhores pranchas em Kirra. Estou treinando bastante a base para ondas rápidas e tubulares”, ressalta o campeão mundial pro junior de 2004.

 

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Emerson Piai desfere uma bela rasgada. Foto: Daniel Levy / Superbank Images.

Já Alex, que está terminando o segundo grau aqui na Austrália e reside na Gold Coast desde 2002, assume que já fazia mais de um ano que ele não via o Superbanks quebrar tão clássico.

 

“As ondas estão muito perfeitas, não dá vontade de sair de dentro dos buracos, além de ser demais surfar na companhia do Mineirinho, Piai, Diego e dos top do WCT que moram aqui em Coolangatta. Essa galera toda surfando ao extremo é uma aula de surf aqui na Gold Coast”, completa Alex.

 

Pablo Paulino aproveitou os dois primeiros dias do swell, mas compromissos no Brasil contribuíram para ele acompanhar as linhas do

Guto Amorim, correspondente do Waves.Terra na Austrália, solta o coice numa boa direita. Foto: Daniel Levy / Superbank Images.
Superbanks de dentro do avião, no primeiro vôo do dia, no aeroporto de Coolangatta. Porém, ele está planejando retornar à Austrália para uma série de competições e treinamentos.

 

Emerson Piai, atleta recém-chegado à Austrália, já parece confortável com a qualidade das ondas e de vida aqui na Gold Coast.

 

“Até parece um sonho surfar essas ondas, pegar altos tubos, estudar inglês e competir no circuito pro junior australiano. Eu só tenho a agradecer aos meus patrocinadores pela força que eles me deram”, comenta o atleta, que estréia nas competições no próximo dia 20, no Brothers Neilsen Challenge, em Coolangatta.

 

Quem não aproveitou o swell do último final de semana teve uma segunda chance, pois as ondas voltaram a subir na última terça-feira com a entrada de um novo swell de sudeste que movimentou a pista do Superbanks.

 

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