A Tribuna Colegial

Circuito homenageia pioneiros

Martin Potter e Bukão,

Marcos Bukão ao lado de Martin Potter em um dos campeonatos organizados por ele. Foto: Arquivo Pessoal.
Sérgio Gadelha atua como juiz internacional pela ASP. Foto: Arquivo Pessoal.

Sérgio Gadelha, juiz internacional e Marcos Bukão, diretor técnico de grandes eventos, receberão uma homenagem na terceira e última etapa do Circuito A Tribuna Colegial 2011, que rola neste final de semana na Praia Grande (SP).

Nomes como os irmãos Picuruta e Almir Salazar, Paulo e Amaro Matos, Carlos e Eduardo Argento Twin, além dos ícones Antonio Jorge Pereira Nóbrega, Fábio Boturão, entre outros, já foram homenageados pelo circuito.

Marcos Bukão está presente em todas as etapas desde o inicio do circuito em 1996, sempre à frente de toda a organização, ajudando inclusive na formatação do evento que se tornou referência para o país.

Bukão iniciou sua trajetória em 1983, ao largar o emprego de engenheiro em São Paulo e começar a organizar eventos.

“Alguns amigos tinham fundado a Pro Sport, uma firma de ventos que organizava o Circuito Paulista. Fizemos vários eventos em 84 e 85. Com o fim da Pro Sport, em 1986, foram fundadas a APS (Associação Paulista de Surf) e a ASBS (Associação de Surfe da Baixada Santista), na qual fui o primeiro presidente. De lá para cá nunca mais parei de organizar campeonatos”, lembra o diretor técnico.

Marcos acumulou uma grande experiência e nesses quase 30 anos como organizador, foram centenas de campeonatos, entre paulistas, brasileiros e mundiais.

“Fui diretor de prova de todas as etapas da antiga Abrasa (Associação Brasileira de Surf Amador), hoje a CBS (Confederação Brasileira de Surf), desde 1988. Sou diretor também do ISA (International Surfing Association), desde 1994, além do ECSC (East Coast Surfing Championships), em Virgínia Beach (EUA), desde 2003. Ser reconhecido como alguém que ajudou e participou do desenvolvimento daquilo que se gosta, sempre é gratificante”, finaliza Bukão.

Gadelha, hoje juiz da ASP (Association of Surfing Professionals) tem 59 anos e surfa há 42. O juiz também atuou em várias disputas do circuito A Tribuna e nesses 16 anos, sempre que sua programação não conflitava com campeonatos internacionais, ele estava presente.

“Era novidade o esporte que e eu sempre gostei de praticar modalidades na praia. Comecei a competir e perdi na primeira bateria de uma etapa do Universitário. Bukão e Ika Jacuí pediram ajuda para julgar o restante do campeonato e não parei mais”, recorda Gadelha. 

“O caminho para ser juiz da ASP foi longo. Começou com os famosos festivais de Ubatuba e Saquarema, no início dos anos 80. Em 1991 passei a ser juiz principal da Abrasp e internacional da ASP na América do Sul. Em 2000 fui oficializado juiz da ASP internacional, atuando no circuito mundial em vários países”, comenta o juiz.

Gadelha, assim como Bukão, fica feliz por ser lembrado pela trajetória na história do surf.

“É um reconhecimento importante, pois nos esforçamos muito para ajudar o surf alcançar este estágio. Ver o surf tratado com respeito pela nova geração é gratificante”, finaliza Sérgio.

Para Roberto Clemente Santini, diretor-presidente da TV Tribuna e idealizador do A Tribuna Colegial, Bukão e Gadelha representam muito bem a organização de campeonatos, com bons talentos formados da nossa região para o mundo.

“Com certeza, são dois profissionais que contribuíram muito para o surf alcançar este estágio e têm grande ligação com o nosso circuito”, explica Santini.

 

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