Circuito Mundial esquenta no segundo semestre

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#Uma série ininterrupta de eventos importantes tem início na segunda semana de julho, logo depois da terceira etapa do SuperSurf 2002 em Ubatuba (SP).

Os eventos rolam até o dia 20 de dezembro, com etapas seguidas do ASP World Championship Tour (WCT) e as mais valiosas do World Qualifying Series (WQS).

A primeira parada no segundo semestre será na África do Sul, que sediará os primeiros confrontos pelos títulos mundiais da temporada, com o paranaense Peterson Rosa (foto) defendendo o título do WQS seis estrelas de Durban, nos dias 08 a 14 de julho.

Depois, a batalha para também integrar o grupo de 42 surfistas, que vai formar a elite mundial no ano que vem, passa pelos Estados Unidos, segue pela França, Portugal e Espanha na Europa e vem para o Brasil, penúltima parada antes das grandes finais no Hawaii.

Nos seis primeiros meses do ano, foram realizadas apenas quatro das doze etapas do WCT. E das dez provas mais importantes do WQS, oito de nível máximo seis estrelas serão disputadas no segundo semestre. A penúltima delas será o Onbongo Pro Surfing, na praia Mole, em Florianópolis (SC).

A perna brasileira de fim de ano será composta por três eventos, com duas estréias. A última a ser confirmada foi a do Petrobrás Pro Surf, que abre a passagem dos melhores surfistas do mundo pelo Brasil com um evento quatro estrelas nos dias 16 a 20 de outubro na praia da Joaquina, em Florianópolis (SC).

Na seqüência, entre os dias 23 a 29 de outubro, tem a etapa brasileira do WCT estreando nas potentes ondas de Itaúna, em Saquarema (RJ).

E para fechar a perna brasileira, a ASP South America (Escritório Regional da ASP na América do Sul) apresenta a grande novidade do ano: o WQS seis estrelas, Onbongo Pro Surfing, nos dias 30 de outubro a 03 de novembro na praia Mole, novamente na Ilha de Santa Catarina.

Depois do WQS seis estrelas de Durban, nos dias 08 a 14 de julho, a elite mundial disputa, entre os dias 16 a 28 de julho, o quinto desafio do ano, nas geladas e quilométricas direitas de Jeffrey’s Bay.

A briga pelas quinze vagas do WQS para a elite mundial de 2003 segue com um seis estrelas nos Estados Unidos (Califórnia), mais três seguidos na França (Anglet, Lacanau e Hossegor), um em Portugal (Ericeira), a estréia do Onbongo Pro Surfing na praia Mole, em Florianópolis (SC), com a batalha final novamente ocorrendo em Haleiwa Beach, no North Shore da Ilha de Oahu, no Hawaii.

Já a disputa pelo título mundial do WCT dá uma parada depois da África do Sul e só volta após o seis estrelas de Portugal, para cinco etapas consecutivas que serão realizadas entre 05 de setembro e 29 de outubro.

Neste período, a elite do esporte vai passar pelos Estados Unidos (Trestles), Portugal (Figueira da Foz), França (West Coast), Espanha (Mundaka) e Brasil, que terá como grande novidade a transferência da etapa brasileira da Barra da Tijuca para Saquarema.

Depois de quase um mês de intervalo para as finais do WQS, de 24 de novembro a 20 de dezembro ocorrem as duas etapas que vão fechar a temporada no Hawaii.

A grande notícia foi à volta da grande final do WCT para Banzai Pipeline, com Sunset Beach sediando a penúltima disputa pela coroa de número um do mundo e pelas vagas na lista dos 42 surfistas que formarão a elite mundial em 2003.

A esperança é que o fatídico 11 de setembro não volte a se repetir e que os brasileiros possam competir na “perna européia do WCT”, já que ela acabou cancelada no ano passado e o circuito terminou reduzido a cinco etapas.

E eles vão precisar, já que nas quatro etapas do WCT realizadas no primeiro semestre, apenas três dos dez brasileiros do grupo dos melhores do mundo conseguiram ficar na relação dos top-27 que serão mantidos para o ano que vem.

Outros três aparecem na lista provisória dos 15 que vêm do WQS, com quatro não se classificando por nenhum dos dois rankings.

Mas, com tantas provas importantes ainda à serem realizadas, a disputa para figurar no seleto grupo dos 42 surfistas que vão competir no WCT em 2003 está totalmente aberta.

Na divisão principal, qualquer surfista ainda pode almejar o título mundial, mesmo os que não tenham conquistado bons resultados na Austrália, Tahiti e Ilhas Fiji.

O WQS também se encontra indefinido e até quem não participou de nenhuma etapa tem chances de alcançar um lugar entre os 15 que sairão classificados para o WCT.

Isto porque o ranking do WQS computa os oito melhores resultados de cada atleta na temporada e neste segundo semestre serão disputadas exatamente oito etapas com o nível máximo de seis estrelas!