Circuito terá novo formato em 2003

Estrutura do evento na Prainha (RJ)

Em 2003 a área destinada aos atletas terá de abrigar mais 28 surfistas, além dos atuais Top 46. Foto: Ricardo Macario.
Na noite da última sexta (08/11), durante a última etapa do SuperSurf 2002, que acontece na Prainha (RJ), foi realizada a reunião para definição da nova diretoria da ABRASP (Associação Brasileira de Surf Profissional) para o biênio 2003/04. Duas chapas concorriam na eleição deste ano.

 

A nova diretoria, eleita por 5 votos a favor contra 4, será formada pelo atual presidente Pedro Muller, que permanece no cargo, e terá Amaury “Piu” Pereira na vice-presidência e Marcelo Andrade, atual presidente da OSP (Organização dos Surfistas Profissionais do Rio de Janeiro), como novo diretor-executivo.

 

O atual diretor-executivo Roberto Perdigão assume o cargo de consultor executivo em 2003, e Sérgio Gadelha, juiz chefe, será o diretor técnico e dividirá o antigo cargo com outra pessoa a ser definida. Klaus Kaiser continua como tour manager (diretor de prova). A chapa concorrente era formada por Tinguinha Lima, candidato a presidência, Guga Arruda como vice e Bira Schauffert como diretor-executivo.

 

Se vencer o circuito este ano, Léo Neves (ou qualquer um dos semi-finalistas) irá usar a camisa de ouro em 2003. Foto: Ricardo Macario.
Após a votação, em que participaram membros do conselho da entidade, composto pelas federações paulista, carioca, catarinense e gaúcha e mais quatro representantes dos surfistas, ficou decidido a adoção de um novo formato para o circuito do próximo ano.

 

Entre as principais mudanças está a abertura do circuito para 80 atletas, ao invés de apenas 46 como é atualmente. “Os Top 46 de 2002, definidos após o término da última etapa, estarão automaticamente classificados para 2003, e o circuito terá mais 28 atletas do Super Trials, sem contar os que já entraram para o SuperSurf neste ano”, explica Klaus.

 

Além deles, terão mais 6 wildcards competindo, definidos antes de cada etapa (com prioridade para os atletas do WCT). Mas, devido a sua ausência em 2002, o catarinense Guga Arruda já garantiu uma dessas vagas por ter ficado de fora este ano devido a uma contusão – apesar de já estar garantido entre os 28 que sobem pelo Super Trials.

 

Com tanta distração nas areias da Prainha, fica difícil pensar em política. Foto: Ricardo Macario.
As mulheres passarão de 16 para 24 atletas. Outra novidade será a combinação de pontos com os eventos estaduais e o ranking do Trials. “As etapas com premiação até R$ 7 mil contarão pontos, e os três melhores resultados do atleta valerão como uma etapa do SuperTrial no ranking do mesmo”, completa Kaiser.

 

Mas a grande novidade foi instituição da “camisa de ouro”. Em 2003, o campeão brasileiro correrá todas as etapas usando uma lycra dourada, destacando sua performance no ano anterior. A novidade é válida principalmente por valorizar o atleta, que normalmente fica apagado no ano seguinte à conquista do título brasileiro.

 

Mais detalhes sobre a reunião e as resoluções tomadas para o circuito brasileiro em 2003 em nossas próximas atualizações.

 

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