Depois de quatro anos, Wayne Bartholomew volta ao Brasil para a etapa do WCT em Imbituba (SC). Foto: Ricardo Macario. |
Campeão mundial em 78, Rabbit, como é conhecido, aprovou a mudança da base oficial do evento para Imbituba, mas criticou o vento incessante que sopra constantemente na região e a falta do que fazer.
?Gostei bastante de Imbituba, apesar de ventar bastante e de não ter muito o que fazer quando não há competição?, declarou Wayne.
?Mas achei boa a decisão de fixar a base aqui, pois as ondas são mais consistentes e não precisamos dirigir de um lado para outro?, disse Bartholomew, admirado com as belezas e o clima da vizinha praia do Rosa.
?Adorei mesmo a praia do Rosa, me lembrou um lugar que gosto muito na Austrália, Byron Bay, por causa da rica vegetação, boas ondas e muita gente bonita, além de possuir uma vibração muito legal?, disse.
Ele está feliz, e de certa forma orgulhoso, com a evolução dos atletas australianos Joel Parkinson, Mick Fanning e Dean Morrison, quarto, quinto e décimo colocados no ranking mundial, respectivamente.
Os quatro são da mesma cidade, Coolangata, em Queensland, e Rabbit acompanhou de perto a carreira dos ?coolie kids?, como é conhecida o trio que chegou como um furacão e arrebatou as primeiras posições no WCT.
?Fico feliz de ver o sucesso que os três alcançaram no surf profissional. Vi esses meninos crescerem e tudo aconteceu muito rápido, hoje eles estão entre os 10 melhores do mundo?, falou Bartholomew.
Com a derrota do havaiano Andy Irons para Odirlei Coutinho ontem, na terceira rodada do WCT Brasil, Parko e Fanning, além de Taj Burrow (3º no ranking), dependem apenas do próprio esforço para conquistar o vice-campeonato mundial da temporada.
Isso porque o caneco já esta nas mãos do floridiano Kelly Slater, octacampeão mundial por antecipação na antepenúltima etapa do circuito, realizada em Mundaka, Espanha.