Rip Curl Grom Search

Competindo em casa

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Competindo “em casa”, Carol Bonelli defende a liderança do Rip Curl Grom Search. Foto: Basílio Ruy.

 

Com uma vitória em grande estilo na abertura do Circuito, em Garopaba (SC), a revelação Carol Bonelli tem agora a vantagem de competir “em casa” e garantir outra ótima performance na 2ª etapa do Rip Curl Grom Search, apresentado por Guaraná Antarctica, em Saquarema (RJ). A competição em nível nacional será nestes sábado e domingo (20 e 21), na praia de Itaúna, o “Maracanã do Surf”, com lotação máxima, reunindo 112 surfistas com até 16 anos de idade.

 

Na feminina, Carol aparece como favorita pelo desempenho na etapa inicial e por conhecer muito bem o pico. “Comecei a surfar com nove anos, aqui mesmo em Itaúna, em uma escolinha de surf chamada ESI, e logo um dos instrutores, o Aelson Silva, achou que eu tinha jeito para o surf e me convidou para fazer um treino mais direcionado para competições. Comecei a competir e não parei mais”, conta a sorridente líder da feminina.

 

Mais do que o título, ela sabe que está em jogo a vaga para representar o Brasil na final internacional do evento de 2017, em algum lugar do Mundo (junto com o campeão da mirim). “Foi incrível para mim. Toda a estrutura do Rip Curl Grom Search e a visibilidade que ele traz tem sido alucinante. Estou treinando com muita vontade de agarrar esta oportunidade de defender o Brasil no próximo ano”, afirma a surfista, que a etapa inicial deu um show, primeiro com uma nota oito e depois não deixou dúvidas, com um 7,4. 

 

“Fiquei muito feliz em vencer em Santa Catarina. Isso me motivou muito, mas também aumenta a minha ansiedade por um bom resultado nesta segunda etapa. Competir em casa tem o lado bom da intimidade com o pico e de conhecer as possibilidades que ele pode apresentar, mas também aumenta a pressão de fazer certo com toda a galera daqui por perto”, confessa. “Mas acho que no final das contas é mais confortável”, complementa.

 

Em sua preparação, há “quedas” diárias em Itaúna e também praia da Vila ou Barrinha. O complemento é feito com viagens para o exterior e ela já esteve no Peru, Havaí e Califórnia. “Sempre com objetivo de treinar outras formações de ondas, com fundos diferentes e ter novas experiências de treinos”, diz a surfista de 14 anos.

 

Na disputa, aparecem como principais rivais Louise Frumento, Manu Pacheco, Maju Freitas, além das promessas Sophia Medina e Thainá Hinckel. O evento também conta com as categorias grommet (sub12), iniciante (limite de 14 anos) e a mirim (no máximo 16 anos, como a feminina). 

 

A competição terá transmissão ao vivo pela internet. Quem estiver na praia poderá curtir diversas atrações na Casa Guaraná Antarctica, inclusive a degustação do refrigerante, além de distribuição de pipas, pintura de pranchas. Outra atração é o Campeonato de Sup Guaraná Antarctica, um momento de diversão para os atletas, confirmando o slogan “Muito mais do que um campeonato de surf”.