Gabriel Pastori

Contrastes do North Shore

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Mais uma temporada acabou e voltei para casa com boas lembranças e a sensação de dever cumprido. Apesar de muita curtição, a temporada no Hawaii tem momentos complicados, principalmente para quem é profissional e não pode voltar de mãos abanando.

 

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Parece que o crowd aumenta a cada ano que passa. Grande parte dessa galera também é profissional e quer coletar um bom material durante a trip.

Tem dias que Pipeline parece um cenário de guerra. Me lembro de uma queda de duas horas que nem fiquei em pé na prancha. Decidi ficar embaixo do pico para ver se sobrava alguma onda e fui varrido por uma série muito grande.

Neste momento, você é consumido por uma raiva que e só quem viveu isso sabe como é. Talvez o principal motivo deste crowd sejam os campeonatos, que a cada ano ganham mais status e atraem mais gente de todo canto do planeta.

Nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro – alta temporada – são pelo menos quatro eventos em Pipeline: Pipe Masters, Volcom Pipe Pro, Backdoor Shootout e o mundial de Bodyboard, cada um com no mínimo dez dias de janela de espera.

Mas o Hawaii também tem outras ondas boas que muitas vezes salvam nossa temporada. Rocky Point é talvez a melhor delas e mais uma vez salvou as sessões durante estas competições.

Outro fator que garante a diversão é a casa que os brasileiros alugam juntos. Apesar dos perrengues, nos divertimos muito.

Agradeço a Body Glove, Joca Secco e F2 (treinamento funcional), que tornaram essa viagem possível.

Confira no vídeo acima o melhor da temporada de Gabriel Pastori no Hawaii.

 

Foto de capa André Portugal / Body Glove