África selvagem

Daison Pereira arrepia em J-Bay

Daison Pereira, Jeffreys Bay, África do Sul

Daison Pereira manobra sem dó nas direitas de Jeffreys Bay, África do Sul. Foto: Erick Nagata.

Depois de resolver um problema com a emissão de meu passaporte, cheguei a Jeffreys Bay, África do Sul, no último dia 8 de abril, dois dias depois dos demais integrantes da barca.

 

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Gostaria de agradecer a Polícia Federal de Joinville (SC), que deu a maior força para que tudo se resolvesse o mais rápido possível para que eu pudesse estar aqui hoje, nesta região que é maravilhosa e que possui uma das direitas mais perfeitas do mundo.

 

Depois de dez horas de viagem, a chegada em Johanesburgo é tensa, o aeroporto está em obras e junto com a Polícia local, acabam deixando você confuso e assustado com toda aquela confusão.

 

Depois da conexão para Port Elizabeth, peguei um taxi para Jeffreys Bay ao encontro do resto da barca, que estava a minha espera para captarmos imagens para o próximo filme da marca Freesurf, ?Breaking the Rights?.

 

Logo na chegada, soube que estava rolando altas ondas e não demorou muito para captar as primeiras imagens de surf. O mar estava com séries de até 6 pés e logo na primeira onda, Daison Pereira já saiu arrepiando, mandando várias manobras e mostrando que estava bem encaixado, fazendo a linha sempre passando as sessões manobrando com pressão.

 

Recém chegado do Hawaii, Ricardo Azevedo e Alex Lima, que fez um bom resultado na etapa chilena do Billabong Pro Junior, também se adaptaram bem e pegaram onda até não agüentarem mais.

 

No dia seguinte o mar deu uma abaixada e fomos atrás de outras ondas pela região, pois a galera estava na pilha de surfar. Passamos por diversos picos, sempre de direita, mas as ondas também estavam fracas.

 

Chegamos a uma praia chamada Oester Bay e aparentemente estavam rolando boas ondas, mas como o pico era deserto, ficamos meio desconfiados e acabamos não fazendo a queda.

 

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Alex Lima solta o pé em Jeffreys Bay. Foto: Erick Nagata.

Ao pararmos no primeiro (e único) mercadinho da região, enquanto aguardávamos a pizza, a tiazinha do mercado nos perguntou o que fazíamos por lá e quando falamos que estávamos atrás das ondas ela olhou assustada, dizendo que aquela praia não se toma nem banho devido ao risco de tubarões. Somente a pesca é realizada por lá. Ficamos aliviados por não ter surfado.

 

 

No dia seguinte a galera se dividiu e uma parte foi para um safári e outra para o bungee jump mais alto do mundo, com 216 metros de altura. Muitas aventuras ainda estão para acontecer neste país que irá sediar a próxima Copa do Mundo de futebol.

 

Nesta semana a barca terá a companhia de Rodrigo Dornelles, que além de participar da produção do novo filme, disputa também o WQS 6 estrelas que acontece em Durban.

 

Depois de pegar um bom swell nos primeiros dias da barca, os dias seguintes seguiram com poucas ondas e depois de fazer um tour pela cidade e diversas atividades como safáris, bungee jump e muito baralho, a galera decidiu entrar na água para treinar enquanto aguardava um novo swell.

 

O australiano top WCT Ben Dunn apareceu na área enquanto não começava o WQS em Durban e também entrou na água para treinar. Alex Lima, Daison Pereira e Ricardo Azevedo ficaram mais tempo na água e conseguiram pegar algumas valas em J-Bay.

 

Apesar de poucas ondas, a bancada de pedra fica bem exposta e propícia para quebrar a quilha, prancha ou se machucar facilmente.

 

A chegada de um novo swell promete fazer a máquina de ondas funcionar e toda a região está ansiosa para que isso aconteça o mais rápido possível.

 

Apesar das melhores ondas estarem reservadas para o filme “Breaking the Rights, o TV Waves exibe alguns vídeos da África do Sul com exclusividade.

 

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