','Nancy Geringer',267,400)) Daniel Friedmann é o diretor-técnico do Billabong Girls Pro 2006. Foto: Nancy Geringer. |
Este é o primeiro WCT exclusivamente feminino que Friedmann comanda. Em 1999, ele organizou a prova realizada no Rio de Janeiro paralelamente ao circuito masculino.
Para ele, a realização desta competição na Bahia mostra a evolução da categoria. “Assim, as garotas têm toda atenção direcionada para elas”, comenta Friedmann.
De acordo com Friedmann, a prova feminina oferece mais flexibilidade, pois o número de participantes é menor (18 no total). “É um campeonato mais rápido e que podemos segurar as disputas para esperar as melhores condições”, diz o diretor-técnico.
Ele foi um dos destaques do esporte na década de 70 e integrou a segunda geração de atletas do Brasil. Numa época em que o surf era marginalizado, Friedmann foi o primeiro atleta a conseguir patrocínio de empresas de grande porte, como a Brahma, Alpargatas (Ustop) e Indústrias Franco-Brasileiro (New Man).
Uma de suas principais vitórias foi no campeonato internacional Waimea 5000, realizado em 77, no Rio de Janeiro. Ele conquistou os títulos de campeão carioca, brasileiro e internacional, sendo o primeiro brasileiro a vencer uma competição no exterior e também o primeiro estrangeiro que conquistou um evento no Austrália.
Friedmann parou com as competições internacionais em 81, dois anos depois, em 83, abandonou as eventos no Brasil. Desde então, participa de algumas provas especiais, cuida da carreira de atletas e organiza competições.
Ele também foi responsável por eventos como Alternativa Surf, Rio Surf Pro, Kaiser Summer Surf, Rio Marathon e o Rio Surf International.
