A Red Nose anunciou na última quinta-feira, (17), a contratação de mais um atleta para a sua marca, o guarujaense Deivid Silva. Dono de um surf forte e veloz, o garoto de apenas 20 anos é visto por muitos como mais uma grande promessa do surf brasileiro.
Local da Prainha Branca, no Guarujá, Deivid teve um início de ano excelente, vencendo o primeiro Rip Curl Pro Series, realizado em San Bartolo, no Peru, e faturando a etapa de abertura do Circuito Catarinense de Surf Profissional na praia da Joaquina, em Florianópolis (SC), válida também como primeira etapa do Abrasp Tour 2015.
“A importância desse contrato com a Red Nose é muito grande. Eu gostaria de agradecer à marca por confiar em mim e me ajudar no restante do ano”, disse o aual líder do ranking brasileiro e campeão sul-americano Pro Junior, que agora vem com ainda mais gana atrás do seu grande objetivo: conquistar uma vaga na elite.
O Waves bateu um papo rapidamente com Deivid logo depois da assinatura do seu contrato. Na entrevista, Deivid falou, entre outros assuntos, quais são seus planos para alcançar a tão almejada lista dos Tops 34 da World Surf League em 2016. Confira:
Em quais competições este ano você pretende focar para conquistar uma vaga?
Agora vou focar nas etapas do Qualifying Series, Primes – pela pontuação e peso dos resultados -, mas não vou deixar de correr os eventos menores, pois esses pontos acabam ajudando muito na somatória do ranking no final do ano.
E o Circuito Brasileiro?
Também vou continuar me empenhando no circuito nacional, afinal nunca fui campeão brasileiro. A primeira etapa este ano foi no Brasil, na Joaquina, (SC), e consegui um bom resultado, fui campeão. Quando eu estiver no Brasil, com certeza vou correr esses eventos. Hoje eu sou líder do ranking brasileiro e do Pro Junior e vou continuar focado para no final deste ano conquistar, além da vaga na elite, o bicampeonato sul-americano e esse título nacional inédito para a minha carreira.
Já falando do Circuito Mundial, você tem dificuldade de surfar ondas maiores, mais pesadas e tubulares como Teahupoo, Fiji, Pipeline e por que não The Box, em Margaret?
Na real eu sempre gostei muito de ondas pesadas. Eu prefiro ondas grandes a pequenas. Quando estou em casa e o mar fica grande eu sempre caio, mas claro que para surfar Teahupoo e os outros picos pesados do Tour eu vou precisar de treinamento. Vou precisar viajar, pegar mais experiência nessas condições. Mas sinceramente, eu acredito que tudo isso é questão de treino, eu gosto de me jogar nos mares maiores e espero estar pronto quando chegar lá.