Nesta época do ano aqui no Brasil, grande parte dos surfistas de ondas grandes brasileiros viajam pelo mundo afora em busca de grandes swells.
Para a equipe da Atow-inj o fator “dinheiro e falta de patrocínio” pesa muito para que o time corra o mundo a procura de novos desafios.
Mas um detalhe importante faz com que os atletas da Jagua não fiquem tão por baixo assim, já que possuem no quintal de casa uma das ondas mais desafiadoras da América do Sul.
E mais uma vez a Laje da Jagua surpreende a todos com um bom swell logo no começo do ano, proporcionando belos registros feito por mim, Lucas Barnis.
Sinceramente, cada vez mais fico impressionado com essa Laje. A cada banho, uma sessão totalmente diferente. Desta vez, a onda quebrava em cima da Laje, mas muito em cima mesmo, e quando a maré chupava a onda, na base você conseguia ver todas as pedras borbulhando a todo vapor. Nem sei na verdade como será quando alguém tomar uma vaca na região mortal da Laje. Pode ter certeza que o surfista será nocauteado na certa.
O mar nem estava assim tão grande. Algumas ondas passavam facilmente dos 3 metros, mas o que mais assusta é que quanto menor as ondas,o pico fica mais assustador. Creio que daqui alguns anos a Atow-inj certamente estará com algum patrocinador forte, que irá dar um suporte merecido a esses grande guerreiros do mar.
A função e os custos que envolvem toda uma investida na Laje não é nada fácil. Desde o monitoramento do swell, organização da equipe, preparações de equipamentos, contratação de fotógrafo e além de tudo uma disposição para que tudo dê 100% certo.
Mesmo tendo todo esse trabalho, “Deus” sempre está com a gente e mais uma vez nos iluminou e abençoou com um belo dia de big surf em pleno território brasileiro.
Realmente, o Hawaii não é aqui, mas com certeza não ficamos por baixo. Seguem algumas fotos que fiz da equipe da Laje em mais um swell no Sul do Brasil.
Aloha e até a próxima!