Billabong Pro Tahiti

Reforço verde-amarelo

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Condições em Teahupoo têm complicado a vida dos atletas. Foto: WSL / Poullenot.

 

Neste domingo (21/08), foi disputada a segunda fase, a famosa repescagem, da sétima etapa do Championship Tour 2016, realizada em Teahupoo, no Taiti.

Com as ondas quebrando inconsistentes, na casa de 1 metro e algumas séries maiores, os Tops tiveram que se virar para pontuar, o que acabou influenciando diretamente nos resultados dos confrontos, além de render um dia de médias bem baixas.

Três baterias somente entre brasileiros já estavam escaladas para essa fase. Dos oito brasileiros que entraram na água, apenas Alex Ribeiro, Jadson André e Alejo Muniz se juntam a Gabriel Medina, Italo Ferreira e Bruno Santos na terceira fase. Caio Ibelli, Adriano de Souza, Filipe Toledo e Miguel Pupo foram derrotados na repescagem e deram adeus à prova.

Confrontos – Já no início, na segunda bateria, o mar fraco fez com que o embate entre os brasileiros Adriano de Souza e Alex Ribeiro fosse reiniciado após os 10 minutos iniciais, já que, até aquele momento, nenhum deles havia pego uma onda.

Com a bateria reiniciada, mas com as ondas ainda não ajudando, Alex Ribeiro levou a melhor contra Adriano de Souza numa bateria de ondas magras, 3.33 e 2.90 para o praiagrandense contra 3.00 e 2.70 para o atual campeão mundial, Mineirinho, que se despediu precocemente da competição.

“Estou feliz com a minha bateria hoje”, disse Ribeiro. “As condições lá fora estabam realmente difíceis. Nós estávamos esperando, mas não havia tubos.Eu senti a pressão contra Adriano de Souza, porque ele é um dos melhores competidores do mundo. As condições eram difíceis e eu sabia que tinha de maximizar as minhas oportunidades”, encerrou Alex.

“As ondas estavam complicadas hoje, mas isso não é desculpa porque somos atletas profissionais”, disse Mineiro. “Nós temos que surfar quando está incrível e quando as ondas estão ruins. Temos de lidar com o que o oceano nos traz. Vou voltar para casa e estudar o que eu fiz nessa bateria e voltar forte para Lowers. Parabéns para Alex Ribeiro, surfou bem e boa sorte para você e o resto dos atletas brasileiros”. 

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Alex Ribeiro veio no que encontrou em Teahupoo, Taiti. Foto: © WSL / Cestari.

 

Na quinta bateria, foi a vez de Caio Ibelli tentar a permanência, mas sem êxito, em mais uma bateria em que os surfistas tiveram que soar a lycra para pontuar. 

Mesmo investindo em seis ondas, o brasileiro não conseguiu somar mais do que 8.33, melhor para o seu adversário, Matt Banting que, assim como o brazuca, também remou muito atrás do resultado e totalizou 10.93 em suas duas melhores ondas.

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Caio Ibelli se despede do Taiti. Foto: © WSL / Cestari.

 

Depois, outro confronto 100% verde-amarelo. Valendo vaga na terceira fase, Filipe Toledo e Jadson André também não tiveram vida fácil dentro da água, mas o potiguar, como mais experiência no pico, conseguiu encontrar alguns tubos rápidos, descolando duas notas razoáveis, 5.50 e 4.93, o que lhe garantiu a vitória.

Já Filipinho parecia perdido no confronto e acabou cometendo alguns erros incomuns que refletiram diretamente em suas notas, fazendo com que o ubatubense não arranjasse nada superior além dos 3.83 e 2.80 que pontuou. Final de bateria e de competição para Filipe, que ainda não conseguiu um bom resultado em Teahupoo, desde que estreou no Tour.

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Sempre atirado em Teahupoo, Jadson Andre se mantém vivo na disputa. Foto: © WSL / Cestari.

 

Em seguida, numa disputa de poucas ondas (sete no total), Alejo Muniz despachou seu compatriota Wiggolly Dantas. Com as notas 6.50 e 4.67 contra 5.23 e 1.00 do ubatubense, conhecido pelo seu faro tubular, mas que, com Teahupoo quebrando pequeno, pouco pôde fazer.

Na última bateria do dia, Miguel Pupo acabou eliminado pelo norte-americano Kanoa Igarashi. O brasileiro começou as ações, somando 5.50 e 6.83, mas viu o estreante da temporada virar o confronto com 6.77 e 7.57 em suas duas melhores ondas.

Veja a performance de Miguel e Kanoa no confronto:

Líder do ranking – Matt Wilkinson abriu o dia derrotando Hira Teriinatoofa em um duelo de somas apertadas. O australiano conseguiu investir em boas ondas e somou 14.17 contra 13.50 do taitiano.

“Eu vim realmente empolgado par o Tahiti”, disse Wilkinson. “Eu perdi ontem e John John Florence fez a bateria antes da minha e ele pegou bons tubos, mas quando fui para água não havia boas ondas e fiz um confronto com baixa pontuação. Bruno Santos me pegou e foi frustrante. Essa manhã eu sabia que o mar estaria pequeno e lento, mas que ainda existem alguns tubos bonitos e queria colocar alguma pressão sobre eles. Eu consegui duas boas ondas e por isso estou amarradão”, finalizou o aussie.

Confira um pouco da performance do australiano, sobrevivente da repescagem:

Confira mais informações em nossas próximas atualizações.

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Confira as baterias dos brasileiros na repescagem na íntegra:

H2: Adriano de Souza (BRA) x Alex Ribeiro (BRA)


H4: Caio Ibelli (BRA) x Matt Banting (AUS)


H6: Filipe Toledo (BRA) x Jadson Andre (BRA)

H7: Alejo Muniz (BRA) x Wiggolly Dantas (BRA)

H12: Miguel Pupo (BRA) x Kanoa Igarashi (EUA)