Poucas ondas e água fria são características do verão carioca. No entanto, o surfista profissional Eduardo Bagé, terceiro colocado no mundial em Portugal, é sempre visto ao lado do Pier na Praia da Barra da Tijuca treinando forte para o circuito mundial.
Apesar da falta de patrocínio para viagens o atleta continua motivado e acredita que este ano, com o novo critério de julgamento, ele deve melhorar sua colocação no circuito mundial.
“Acredito que com o novo julgamento, em que são pontuadas somente as duas melhores ondas e com o ressurgimento da importância do estilo clássico, minhas chances aumentarão. No entanto, penso que o julgamento ainda tem muito que evoluir, principalmente no que diz respeito à valorização do verdadeiro noserider”, avalia Bagé.
Eduardo Bagé é um longboarder que veio da pranchinha e teve no início de sua carreira seu estilo marcado pela sua radicalidade.
Depois de morar na California e viajar pelo mundo em busca do circuito mundial, Bagé iniciou um trabalho em busca do refinamento do estilo e atualmente é um dos longboarder brasileiros que melhor combinado o surfe clássico com o progressivo.
Decepcionado com a falta de apoio do setor surfwear com relação ao longboard, este carioca vem tentando buscar apoio junto às grandes empresas.
Atualmente Bagé desenvolve um projeto que busca patrocínio para uma equipe brasileira de longboard, integrada por atletas Top 44 do WLT (World Longboard Tour / ASP).
Ele acredita que as chances de obter patrocínio sejam maiores por apresentar um projeto de equipe.
Confira Eduardo Bagé numa session de freesurf no Pier da Barra da Tijuca na TV Longboard.