#Um artigo publicado no site Surfermag.com causou alvoroço nos surfistas com planos de embarcar para uma tranqüila viagem para picos da América Latina, principalmente porque depois dos ataques terroristas aos EUA, a região se tornou um destino atraente para surfistas de praticamente todo o mundo.
Algumas das maiores empresas aéreas com sede nos EUA anunciaram um embargo ao excesso de bagagem, especialmente dos surfistas partindo deste país, que costumam levar grandes pacotes recheados de pranchas.
Segundo os responsáveis por algumas empresas, como a Delta Airlines, foram adotadas algumas políticas que restringem o excesso de bagagem dos passageiros entre o período de 1 de novembro passado e 15 de janeiro de 2002, arruinando os planos dos surfistas que pretendiam partir para uma surf-trip.
Surfistas com destino ao Panamá, por exemplo, que viajariam pela Copa Airlines, poderão carregar apenas uma prancha por pessoa, de acordo com Eduardo Crocamo, funcionário da empresa.
O embargo foi decretado porque nesta época do ano, passageiros com destino à Amércia Latina costumam levar muita bagagem ? de ?galinhas? a ?máquinas de lavar?, exagerou o artigo.
Ainda segundo os responsáveis, a medida foi adotada não por causa dos ataques terroristas, mas para controlar melhor o peso e equilíbrio nos aviões no período em que os turistas levam bagagem extra.
Já a Continental adotou política similar, que restringe o excesso do dia 15 de novembro a 15 de janeiro de 2002. O embargo afeta boa parte dos destinos da América Central e do Sul, e pelo jeito, não há solução para o problema criado aos surfistas.
A American Airlines permite que cada passageiro carregue dois itens consigo. Considerando suas dimensões, os surfistas poderão levar uma prancha e uma pequena mochila, ou ainda duas pranchas e nenhuma bagagem extra. O período para empresa vai de 2 de dezembro a 6 de janeiro de 2002, um espaço de tempo curto, considerando as alternativas.
Para saber mais acesse www.surfermag.com .
Nota da Redação: De acordo com algumas empresas, como a Copa Airlines, a medida não foi adotada no Brasil, e não afeta passageiros que embarcam no país.