Medina e Nasr

Encontro na Barra da Lagoa

Felipe Nasr e Gabriel Medina, Hang Loose Pro Contest 2016, Joaquina, Florianópolis (SC).

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Felipe Nasr e Gabriel Medina em Florianópolis (SC). Foto: Fábio Maradei.

De folga no Hang Loose Pro Contest 30 anos na quinta-feira (3), Gabriel Medina, teve um companheiro de surfe especial em Florianópolis (SC). O primeiro brasileiro campeão mundial de surf pegou ondas na Barra da Lagoa junto com Felipe Nasr, que se prepara para o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1.

Os dois participaram de uma gravação de entrevista para o Programa Esporte Espetacular, da Rede Globo, falando justamente a outra paixão esportiva do piloto da equipe Sauber. Com entrevista da repórter Carol Barcellos e produção de Breno Dines, a reportagem vai ao ar no dia 13 e mostra os dois surfando.

“Foi super legal! Ele me surpreendeu, na verdade. Surfa bem, tem o jeito. Até falei para ele. Se praticar mais, daqui a pouco estará fazendo as manobras, dando aéreos (risos)”, comentou Medina. “Mas ele manda bem”, emendou.

Fã de Ayrton Senna, Gabriel associou o encontro ao ídolo, em quem se inspira. “O legal é que ele também é fã do Senna. Tive lembranças, porque ele é piloto e hoje representa o Brasil. É da nova geração e vai chegar a hora dele, com certeza”, destacou Gabriel, que nesta sexta-feira competiu duas vezes e já avançou para as oitavas de final do QS 6000, na Praia da Joaquina.

Felipe contou que sempre gostou de experimentar outros esportes, além da velocidade nos carros. Aprendeu a surfar por volta dos 12 anos, com os primos Marco Paulo e Lucas Carniello. “Ganhei a minha primeira prancha do meu padrinho Issa. Sempre que viajávamos de férias no final do ano com a família, a prancha vinha comigo. E assim fui aprendendo”, lembrou.

Este ano, entre as corridas em Cingapura e Malásia, ele aproveitou uma semana de folga para ir até Bali, Indonésia, com amigos. “Foi a minha primeira experiência de verdade em ondas perfeitas e com o coral logo ali embaixo. De tirar o fôlego. Encontrei outra parte de mim e passei a admirar ainda mais este esporte”, contou Felipe, que também pratica Wakesurf no Lago Paranoá, em Brasília.

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Dupla troca uma ideia antes da session. Foto: Fábio Maradei.

“Surfar com o Gabriel foi uma experiência única. Não tinha como esconder a minha felicidade. Valeu cada segundo de muita diversão. Além de pegar umas dicas de campeão. Foi show!”, vibrou o piloto, enaltecendo o surfe.

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Fã de Ayrton Senna, Gabriel associou o encontro ao ídolo, em quem se inspira. Foto: Fábio Maradei.

 
Para ele, pegar ondas ajuda diretamente na sua profissão. “Cada esporte tem a sua dinâmica. O surfe, além de ser bem exigente fisicamente, tem um poder enorme para a mente. Consigo relaxar e curtir aquele momento naturalmente, descontrair mesmo. Ou seja, na minha opinião, ajuda para o que eu faço. Quando acelero um carro de corrida a mais de 300 km/h, tenho de estar preparado para tudo e com essa leveza em mente para poder aplicar cada movimento”, concluiu.

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