O Quiksilver Pro Saquarema está chegando e reunirá pelo sétimo ano consecutivo 96 dos melhores surfistas do mundo entre os dias 5 e 10 de maio, nas lendárias e pesadas ondas de Itaúna, Saquarema (RJ), onde disputarão a etapa válida como QS 10000, US$ 250 mil em premiação e importantes 10.000 pontos no ranking de qualificação da WSL, que determina os integrantes da elite mundial do surf em 2016.
O espanhol Aritz Aranburu é um dos atletas da Quiksilver que vêm direto da Europa para disputar este importante título, além de buscar sua reclassificação para o WCT, onde esteve até o ano passado.
Confira a seguir uma entrevista com Aritz Aranburu e saiba tudo sobre um dos maiores nomes do surf no continente europeu, que já conquistou importantes resultados em competições aqui no Brasil.
Nome: Aritz Aranburu.
Data de nascimento: 30/08/1985.
Nacionalidade: Espanhol.
Base: Regular.
Melhor lugar que já esteve: Gosto muito do México, Tahiti e Hawaii.
Nunca sai de casa sem: Minhas pranchas.
Maior Inspiração: Qualquer pessoa que seja trabalhadora e persegue seus sonhos.
O que te deixa mais feliz: Quando estou na água surfando e compartilhando as ondas com algum amigo.
Livro favorito: Difícil escolher um só, mas gosto muito do Albert Espinosa, escritor espanhol.
Filme favorito: Forest Gump.
Comida favorita: Sushi.
Passatempo favorito: Viajar.
Palavra ou frase que usa bastante: “Dale Duro!”, que no espanhol significa algo como fazer o teu melhor, dar 100% de si.
Maior obsessão: As ondas.
Pior Hábito: Como muitíssimo (risos). Sou magro, mas às vezes fico estufado demais (risos).
Um lugar onde gostaria de morar: Gosto muito de Zarautz, mas também não gosto de ficar muito tempo no mesmo lugar.
Um Herói: Kelly Slater.
O que é mais valioso na vida? Estar feliz.
Manobra favorita: Tubo.
Pratica outros esportes além do surf? Gosto de andar de skate, nadar e alpinismo.
Home Break: Zarautz, País Basco, Norte da Espanha. Uma praia muito longa, em que a qualidade das ondas sempre depende dos fundos de areia. Quando estão bons, as ondas são muito divertidas. Quando não estão, costumo surfar em Mundaka ou em Hossegor, na França, que também está muito perto para mim.
Onda preferida: Uma esquerda secreta que encontrei na África, muito extensa e com muitas seções de tubo. Ela corre por cerca de dois quilômetros e meio.
Principal objetivo na vida: Ter felicidade! Pra mim é mais importante do que dinheiro ou qualquer outra coisa. Todos os dias tento me manter uma pessoa ativa.
Pessoas que mais admira: Admiro muito as pessoas que têm humildade e conseguem construir suas próprias coisas. Pessoas que influenciam positivamente as outras neste mundo e que têm humanidade.
Quando você começou a surfar?
Comecei muito cedo, com uns três ou quatro anos de idade. Meus pais sempre me levavam à praia no verão. Eu era uma criança muito ativa e adorava ficar vendo os surfistas. Comecei com bodyboard e depois fui para a prancha.
Como e quando começou a competir?
Com uns 11 anos. Na época não havia muitos surfistas com a minha idade, então normalmente eu competia contra os mais velhos. Nesta época o surf não era visto como esporte na Espanha, mas sim como uma coisa de hippies ou gente estranha. Pouco a pouco as coisas foram mudando e muito mais gente começou a surfar.
Quando não está surfando, o que está fazendo?
Quando viajo gosto muito de conhecer e visitar lugares diferentes, para aprender sobre as culturas de onde vou. O mundo possui diferentes realidades e minha maior paixão é viajar. Quando estou em casa aproveito o tempo para ficar com minha família e meus amigos.
Quais são as conquistas que mais te deixam orgulhoso?
Muitas delas aconteceram no Brasil, onde já venci três campeonatos de seis estrelas. Também já fiquei em terceiro lugar na etapa do Tahiti no WCT. Fui campeão da Europa também.
Qual seu estilo de música preferido?
Normalmente escuto muitos estilos diferentes de música, mas gosto bastante de AC/DC, Bob Dylan, Coldplay e muitas outras coisas. Cada uma tem seu momento.
Qual o melhor momento da tua carreira?
Ganhar um WQS em casa, em Zarautz, porque foi muito bonito mostrar ao meu povo que podemos ganhar um campeonato com atletas de todas as nacionalidades.
E as viagens de free surf?
Gosto muito! Mesmo com o calendário apertado das competições, estou sempre olhando para outras ondas pelo mundo todo pra saber quando irão quebrar. Gosto muito de sair em busca de novas ondas. Gosto muito de ir ao México, Indonésia, África, os destinos são infinitos (risos).
Você tem muitos fãs? Como lida com eles?
Sim! O surf está se tornando um esporte muito grande na Espanha. Cada vez há mais gente no mar surfando. Isto é muito bom! Quando eu era criança sempre buscava tirar fotos e autógrafos com meus ídolos. No início eu tinha um pouco de vergonha, mas depois percebi que não custa nada e é muito bonito. Fico feliz quando sei que posso influenciar alguém de alguma maneira positiva e tornar a vida dessa pessoa mais feliz.
A torcida na areia faz diferença em uma bateria?
Sim! É muito importante e sempre me influencia positivamente, principalmente se for um campeonato internacional. Mesmo quando não estou competindo em casa, hoje em dia é mais fácil sentir a torcida mesmo à distância, pela internet. Recebo mensagens muito bonitas e incentivadoras, que me trazem muita sorte.
Que pranchas você usa?
Uso pranchas da Pukas, de diferentes shapers, como Christian Bradley, Johnny Cabianca e muitos outros. O tamanho depende muito. Normalmente uso prancha 5’9″, mas para Pipeline, por exemplo, chego a usar pranchas 7’2″.
Como é sua rotina de treinos?
Fora d’água, como viajo muito, depende sempre das ondas. Se estou surfando muito, trabalho mais a parte de alongamentos. Se estiver sem ondas faço treinamentos físicos mais intensos, com potência, velocidade e carga.
Qual a melhor estratégia em uma bateria?
Fazer uma boa leitura do lugar onde você está surfando é muito importante. Acho que buscar as melhores ondas da bateria é sempre uma boa estratégia.
Você faz tow-in ou já investiu em ondas grandes?
Sim, já fiz algumas vezes, mas gosto mais de surfar na remada mesmo. Tenho muita vontade de surfar Jaws, no Hawaii.
A Europa tem muitos picos de ondas grandes. Você já esteve em algum?
Sim! Já estive em muitos picos bons em Portugal, Irlanda, Espanha, França e outros.
SOBRE A QUIKSILVER
A Quiksilver desenvolve e distribui uma linha ampla de produtos que inclui roupas, calçados e acessórios voltados para homens, mulheres e crianças. O grupo também é reconhecido por oferecer produtos de qualidade voltados para praticantes de esportes com pranchas e para os adeptos da natureza, que buscam um estilo de vida proveniente de esportes ao ar livre como surf, skate, snowboarder, BMX, entre outros.
No mundo, as marcas Quiksilver, Roxy e DC Shoes estão presentes em diversos canais de distribuição, entre eles, surf e skateshops, lojas de departamentos esportivos, em mais de 900 lojas próprias e franquedas, além dos e-commerces. A empresa atua principalmente nos Estados Unidos, Canadá, Brasil, México, Europa, Oriente Médio, África, Reino Unido, Rússia, África do Sul, Austrália, Japão, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Taiwan, China e Indonésia.
A Quiksilver foi fundada em 1969 e está sediada em Huntington Beach, Califórnia.
Mais informações – Quiksilver.com.br/blog/ | Facebook.com/quiksilverbr