No Brasil, Pedro Henrique tem uma prévia de como serão as disputas no Tour em 2006. Foto: ASP World Tour / Karen. |
Quarto colocado no ranking do WQS, Pedrinho compete como convidado da Billabong, co-patrocinadora do evento e patrocinadora do atleta.
Nesta etapa ele começa uma espécie de estágio e quer absorver o máximo de informações para utilizar no decorrer da carreira.
“Aqui é uma ótima oportunidade para eu me preparar, conversar com os organizadores, juízes e atletas”, diz o competidor.
“Também é importante observar a leitura de onda de caras como o Andy Irons, Kelly Slater, pois é diferente da minha”, explica.
Questionado sobre quem é seu candidato ao título mundial, Pedrinho torce para o companheiro de equipe, o tricampeão mundial Andy Irons. “Espero que o mar fique bom e ocorra uma bela disputa”, reforça.
Pedrinho disputou a segunda bateria da primeira rodada contra o potiguar Marcelo Nunes e o norte-americano Damien Hobgood. Ele surfou bem, somou 14.53 pontos, mas não conseguiu superar o inspirado Nunes – que obteve o melhor desempenho na abertura – e agora disputa a repescagem.
“Surfei na Vila sem pressão nenhuma. Consegui pegar duas ondas boas e aqui só me preocupo em surfar bem”, diz.
No ano que vem, a nova geração invade o Tour e Pedrinho está neste bolo. “Acredito que esta é a maior renovação dos últimos anos e é muito legal fazer parte, dando início a uma nova fase”.
Para ele, o ingresso dos novatos trará benefícios ao Tour. “Acho que vai mudar muito, principalmente as manobras. A galera vai arriscar bem mais porque tem que mostrar serviço”, analisa.