EUA brigam por medalhas

Peter Townend, Quiksilver ISA World Junior Surfing Championships 2006, praia de Maresias, São Sebastião (SP)

Equipe norte-americana luta por uma medalha no Quiksilver ISA World Junior. Foto: AJ Neste / Quiksilver.com.
O time norte-americano luta por um bom resultado no Quiksilver ISA World Junior Surfing Championships 2006, que acontece na praia de Maresias, São Sebastião (SP).

 

Dirigido pelo australiano Peter Townend, 51, a equipe é uma das mais numerosas – com 20 atletas – e bem estruturadas da competição.

 

Campeão mundial profissional em 1976, Townend vive há 21 anos nos Estados Unidos e comanda o time pela terceira vez.

 

Na primeira, em 1982, ele venceu o Mundial com Tom Curren faturando a categoria individual no torneio realizado em Coolangatta, Gold Coast, Austrália.

 

Peter Townend (centro) comanda equipe dos Estados Unidos na praia de Maresias. Foto: Nancy Geringer.
Townend conta que a conquista foi bastante comemorada pelos americanos, mas os australianos não viram a vitória com bons olhos.

 

Depois de comandar novamente a equipe em 84, ele ficou 20 anos sem se envolver com categorias de base, com exceção do circuito colegial norte-americano, em que conquistou quatro títulos nacionais.

 

Entre 1997 e 2004, ele dirigiu a Surfing America e batalhou para que a entidade assumisse o controle do esporte nos Estados Unidos.

 

No entanto, Townend abandonou o cargo para dirigir o time nos mundiais com sua empresa The ActivEmpire, ao lado da sócia Leila Endersby, que assumiu o cargo de treinadora, pois é formada em Educação Física.

 

A equipe dos Estados Unidos ficou 10 anos sem ganhar uma medalha e só voltou a figurar nos pódios em 2004 no Tahiti, quando conquistou a prata. No ano passado, os atletas ficaram com o bronze em Huntington Beach, Califórnia (EUA).

 

Este grupo é o mais jovem que o país já levou para um mundial. Dos 20 atletas, oito  estão em treinamento e vieram apenas para serem observados e adquirirem experiência. ?Estamos fazendo um trabalho a longo prazo. Nossa meta é conquistar uma medalha de ouro nos próximos três anos?, revela Townend.

 

O técnico conta que a equipe está melhor na categoria Sub-18 e na Feminina, em que a atleta Courtney Colongue segue invicta.

 

De acordo com Townend, os times mais perigosos são Hawaii, África do Sul, França e Brasil. ?Pelo que vi no mundial passado, achei que a equipe brasileira dominaria a competição. A surpresa ficou por conta da França, principalmente com as meninas lideradas pela Lee Ann-Curren?, diz Townend.

 

Para ele, o maior desafio em chefiar uma equipe com atletas tão jovens é conseguir manter a atenção e o foco do grupo por oito dias. ?Eles têm várias distrações e é preciso lembra-los sempre que são crianças?, comenta.

 

?A gratificação está em ver que eles dão o melhor de si. Amo trabalhar com as crianças e é isto que vale?, afirma Townend.

 

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