A delegação australiana é uma das fortes candidatas ao título do Isa Games 2013 no Panamá.
Com uma base jovem, o grupo é formado apenas por atletas que recebem apoio do governo desde as primeiras ondas.
Este método nasceu por volta do ano 2000 e hoje, pela primeira vez, busca os frutos deste trabalho na praia de Santa Catalina.
“Temos uma equipe muito jovem, mas todos com subsídios do governo. Não mais buscamos surfistas individualmente, formamos atletas”, destaca o técnico da seleção australiana, Mike McSuliffe.
A profissionalização do surf na Austrália serve de exemplo para vários países.
As ligas australianas dividem-se em quatro diferentes estados, com competições locais, que valem pontos para um ranking nacional.
Os melhores atletas de cada liga conquista classificação para o torneio australiano. “Assim formamos competições mais fortes e com critérios mais rigorosos”, destaca Mike.
Como no Brasil, existem as divisões de categoria, que vão desde Mirim até a Master.
“Quando o atleta se destaca, ele conquista o direito de defender o país e, consequentemente, recebe apoio do governo para todas as competições nacionais e internacionais”, ressalta o treinador.
Esta verba federal também colabora para o surfista manter em dia os equipamentos. Em alguns casos, o atleta recebe bolsa de estudos e outros benefícios, como assistência médica, odontológica e acompanhamento físico e técnico.
Os frutos deste projeto do governo australiano começaram a ser colhidos neste domingo, com o início das baterias da categoria Open Masculino.
A equipe australiana é formada pelos atletas Tim Macdonald, Thomas Woods, Russell Molony, Wade Carmichael, Codie Klein e Dimity Stoyle.