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Expedição Iguaçu River SUP – dia 02

Expedição Iguaçu River SUP. Foto: Tacius Lima

O segundo dia da Expedição Iguaçu River SUP, foi marcado por muita adrenalina. A convite da ADERE (Associação de Desenvolvimento de Esportes Radicais e Ecologia), entidade que em parceria com a CBSUP promoverá, entre os dias 07 e 08 de setembro, o primeiro campeonato brasileiro de River SUP, os atletas Bezinho Otero, Rafael Veloso, juntamente com Luciano Meneghello, editor do SUPCLUB e o empresário Hudson Chamon, da Supflex, experimentaram as corredeiras do Canal de Águas Bravas da ITAIPU Binacional, local onde será realizado o campeonato.

A experiência, inédita, foi marcante. A prática do SUP em corredeiras é emocionante mas não permite vacilos. Ao cair na água o remador é levado embora pela correnteza durante um bom tempo e precisa se recuperar rapidamente, direcionando sua prancha para as áreas laterais do canal, onde existem zonas de segurança, sem correnteza. Junte-se a isso a presença constante de pedras e você tem um cardápio repleto de adrenalina. 

Logo na primeira descida, ficou claro que o uso de equipamento de segurança é indispensável, como conta Bezinho Otero:” Usei meu capacete e botinha e o pessoal da Adere nos forneceu joelheiras, cotoveleiras e protetores de quadril. Fiquei em dívida se era necessária tanta proteção, mas após a primeira queda vi que é indispensável. Isso porque a qualquer momento você pode bater em uma pedra. Os impactos não são muito fortes, mas podem machucar bastante o remador que não esteja protegido”, conta o atleta, que juntamente com Rafa Veloso, fez várias descidas.

Rafa também aprovou a pista: “É muita adrenalina, mas quando você vence uma corredeira, é uma sensação muito maneira”, conta o carioca que também reforçou a importância do uso de equipamento de proteção.

Segurança, inclusive, é uma das maiores preocupações da ADERE. A aventura de hoje, teve como objetivo principal observar como remadores que nunca desceram as corredeiras do Canal de Águas Bravas da ITAIPU se sairiam: “Hoje foi um dia muito importante pois conseguimos por em prática estratégias de segurança que planejamos para o evento, entre elas ações de resgate e o fornecimento de equipamentos de segurança, que nós iremos disponibilizar aos atletas que por ventura não trouxerem acessórios como joelheiras, por exemplo”, conta Marcelo Penayo, fundador da ADERE.

Quem também pode testar na prática seus produtos foi o empresário Hudson Chamon, da Supflex. A marca irá disponibilizar pranchas e remos aos atletas que porventura não queiram trazer suas pranchas para o evento. Hudson não perdeu tempo e foi o primeiro a descer pelas águas agitadas do canal: “Estava muito curioso para descobrir a sensação de descer uma corredeira de SUP e também para ver como minhas pranchas se sairiam e fiquei muito satisfeito nos dois casos!”, disse bem humorado.

A prática do SUP em corredeiras, que encontra em fase embrionária no Brasil, cresce com muita força em países da Europa e nos EUA. Luciano Meneghello, editor do SUPCLUB que também teve a oportunidade de experimentar a descida, acredita que a modalidade vai crescer muito por aqui: “É uma modalidade com muito potencial pois é emocionante. O praticante precisa ter a consciência de que o impacto é presença constante no River SUP, mas, devidamente equipado, você minimiza o risco de lesões sérias e pode curtir a sensação de deslizar as águas bravas a toda velocidade com segurança”, conta.

Para amanhã, domingo, a equipe tem marcado um remadão de despedia em uma lagoa da região.

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