Fábio Carvalho quebra jejum no brasileiro

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Depois de vencer duas baterias, Fábio Carvalho encara Renato Galvão na oitava bateria do evento principal. Foto: Nancy Geringer.
O imbitubense Fábio Carvalho está amarradão por ter ganho uma vaga para disputar a abertura do SuperSurf, que rola até domingo na praia do Rosa, em Imbituba.

 

De acordo com Carvalho, foi acirrada a disputa pela vaga, pois há três atletas em Imbituba com surf de sobra para representar bem a cidade. Além de Fábio, também estavam cotados Caribean Heleodoro e Carlos Santos.

 

“Por isso a Associação de Imbituba decidiu levar em conta o resultado dos atletas em dois eventos (uma etapa do circuito catarinense e outra do local) para decidir quem representaria a cidade. Ainda bem que consegui me dar bem e garantir minha participação”, explica o surfista.

 

“Esta é uma ótima oportunidade para representar bem a cidade. O SuperSurf é o melhor circuito nacional do mundo e estou surfando sem pressão”, comenta.

 

Carvalho não decepcionou a torcida local e garantiu a vitória nas duas baterias que disputou. Na primeira eliminou Fábio Silva pelo placar de 13.10 x 11.20 e em seguida foi a vez de despachar Tadeu Pereira por 10.84 x 6.34.

 

Agora, o imbitubense tem um páreo duro pela frente: o ubatubense Renato Galvão, atual campeão brasileiro Profissional. “Sou convidado e não tenho nada a perder. Entrei para estragar a festa”, diz.

 

Top 16 do circuito durante dois anos, Carvalho abandonou o SuperSurf em andamento em seu terceiro ano por falta de patrocínio. Sua estréia ocorreu em 2000, quando ficou com a 11a.colocação. No ano seguinte finalizou o ranking em nono lugar e, em 2003, caiu algumas posições até decidir abandonar o SuperSurf.

 

Atualmente, aos 33 anos, o surfista trabalha como coordenador de Esporte Aquático na Prefeitura de Imbituba, onde atua como uma espécie de conselheiro para os projetos ligados ao esporte. No momento, Fabinho batalha a implantação de uma escolinha de surf com objetivo social. “É uma ótima oportunidade para tirar as crianças das ruas, educá-las e orientá-las, além de ensiná-las a surfar”, afirma.