Fábio Carvalho quebra jejum no brasileiro

Fábio Carvalho, SuperSurf 2005, praia do Rosa, Imbituba (SC)

Depois de vencer duas baterias, Fábio Carvalho encara Renato Galvão na oitava bateria do evento principal. Foto: Nancy Geringer.
O imbitubense Fábio Carvalho está amarradão por ter ganho uma vaga para disputar a abertura do SuperSurf, que rola até domingo na praia do Rosa, em Imbituba.

 

De acordo com Carvalho, foi acirrada a disputa pela vaga, pois há três atletas em Imbituba com surf de sobra para representar bem a cidade. Além de Fábio, também estavam cotados Caribean Heleodoro e Carlos Santos.

 

“Por isso a Associação de Imbituba decidiu levar em conta o resultado dos atletas em dois eventos (uma etapa do circuito catarinense e outra do local) para decidir quem representaria a cidade. Ainda bem que consegui me dar bem e garantir minha participação”, explica o surfista.

 

“Esta é uma ótima oportunidade para representar bem a cidade. O SuperSurf é o melhor circuito nacional do mundo e estou surfando sem pressão”, comenta.

 

Carvalho não decepcionou a torcida local e garantiu a vitória nas duas baterias que disputou. Na primeira eliminou Fábio Silva pelo placar de 13.10 x 11.20 e em seguida foi a vez de despachar Tadeu Pereira por 10.84 x 6.34.

 

Agora, o imbitubense tem um páreo duro pela frente: o ubatubense Renato Galvão, atual campeão brasileiro Profissional. “Sou convidado e não tenho nada a perder. Entrei para estragar a festa”, diz.

 

Top 16 do circuito durante dois anos, Carvalho abandonou o SuperSurf em andamento em seu terceiro ano por falta de patrocínio. Sua estréia ocorreu em 2000, quando ficou com a 11a.colocação. No ano seguinte finalizou o ranking em nono lugar e, em 2003, caiu algumas posições até decidir abandonar o SuperSurf.

 

Atualmente, aos 33 anos, o surfista trabalha como coordenador de Esporte Aquático na Prefeitura de Imbituba, onde atua como uma espécie de conselheiro para os projetos ligados ao esporte. No momento, Fabinho batalha a implantação de uma escolinha de surf com objetivo social. “É uma ótima oportunidade para tirar as crianças das ruas, educá-las e orientá-las, além de ensiná-las a surfar”, afirma.  

 

 

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