Leco Salazar

Filho de gato é peixe

Leco Salazar, Pernambuco, Guarujá (SP)

 

Leco Salazar exibe seu estilo no stand up. Foto: Aleko Stergiou.

Com um sobrenome que impõe respeito, o santista Leco Salazar começou a surfar aos 3 anos de idade. Aos 15 disputou e venceu seu primeiro campeonato.

Clique aqui para ver o vídeo de pranchinha

 

Clique aqui para ver o vídeo de longboard

 

Clique aqui para ver o vídeo de stand up

 

Clique aqui para ver o vídeo de biquilha

 

Atualmente com 21 anos, ele segue os passos do pai Picuruta Salazar e demonstra muita versatilidade quando o assunto é surf.

 

No pranchão, ele verticaliza de backside. Foto: Aleko Stergiou.

De pranchinha, pranchão, stand up ou biquilha, Leco pega pesado nos treinos e ainda arruma tempo para dar aulas na Escola Picuruta do Quebra-Mar, Santos (SP).

 

Apelidado de “Gato” por nunca cair da prancha, seu pai é um dos representantes da bandeira brasileira no circuito mundial dos pranchões (WLT) e Leco pretende trilhar estes mesmos caminhos competitivos.

 

Nesta entrevista exclusiva, Leco Salazar fala sobre sua relação com o surf, família, treinos e revela seus planos para as competições mundias de longboard.

 

Você costuma surfar mais de pranchão ou pranchinha? Como você faz para equilibrar seus treinos?

Surfo com vários estilos de pranchas, como biquilhas, longboard, pranchas do meu pai e pranchas que meu tio Almir Salazar faz para mim. Isso faz eu ver o surf de outra maneira, hoje sou um surfista versátil e surfo com qualquer tipo de prancha.

Para equilibrar meus treinos surfo bastante de pranchinha, pratico bastante stand up e longboard alguns dias antes de alguma competição ou quando o Quebra-Mar está clássico.

 

Conte um pouco sobre sua trajetória como atleta. Com quantos anos você começou a surfar e competir? Por quais circuitos você passou e quais foram seus principais resultados?

 

Minha trajetória como atleta começou desde cedo. Tendo o pai que tenho, não tinha como ir para outro caminho, antes de andar eu já nadava.

Comecei a surfar aos 3 anos, com meu pai me empurrando nas ondas. Dos 4 até os 14, apenas surfava sem compromisso, sem pressão de nada. Aos 15 anos, participei do meu primeiro campeonato de pranchinha e venci o evento.

Fui campeão santista de longboard em 2008 e tive algumas boas colocações em etapas do brasileiro, no ano passado terminei em 13º lugar.

Agora você pretende correr o mundial dos pranchões. Como surgiu a motivação?

 

A motivação para correr os mundiais surgiu como para qualquer um que se garante e tem bons resultados nos brasileiros. O nível de surf dos brasileiros de longboard é muito forte.

 

Agora que existem etapas qualificatórias para o mundial no Brasil, quais são seus planos para tentar uma vaga na divisão principal do WLT?

Bom, pretendo arrumar uma vaga de convidado. Caso não tenha, estou mais do que preparado para correr as triagens.

 

Teu pai é representante dos atletas brasileiros, tanto no circuito mundial como no brasileiro. Como é esta relação com ele nas competições, já que você pode até competir contra ele em algumas baterias?

Picuruta é como se fosse um pai pra todos que viajam com ele, com certeza ele é o chefe da equipe e sempre será enquanto competir. Ele é um grande exemplo para todos. Já se passaram três gerações e ele continua competindo.

Já competi com meu pai na mesma bateria. Cada um faz seu surf, não nos preocupamos com nada e não existe rivalidade, cada um pega suas ondas. 

 

Você prefere a linha radical ou clássica? Por quê?

Eu gosto de todas as linhas existentes no surf. Gosto muito do radical pelas batidas modernas como as que o Picuruta manda e os aéreos que só Phil Rajzman realiza, mas gosto bastante de manobras clássicas, como as que o Joel Tudor faz.

 

Exit mobile version