O dia 9 de setembro deste ano foi clássico para os praticantes de esportes com prancha.
Meu amigo Felipe Fernandes passou em casa bem cedo e partimos para a praia de Ibiraquera, em Imbituba (SC). O objetivo era prestigiar o último dia de competição do Ibiraquera Wave Contest e acompanhar as finais da categoria kitesurf.
Boas ondas com até dois metros na série abriam para os dois lados. Sem estragar o visual do line up, o vento terral soprava forte e possibilitava a prática dos esportes que dele dependem. As direitas, em sua maioria, eram surfadas pelos stand ups e as esquerdas divididas harmonicamente entre as diversas modalidades na água.
Kauli Seadi, morador de Ibiraquera, três vezes campeão mundial de windsurf e campeão do evento brasileiro nas categorias SUP e windsurf demonstrou suas habilidades em todas as modalidades. De quebra, flutuou sobre as ondas com sua prancha foilboard.
No começo da tarde, começaram as finais do brasileiro de kitesurf. Guilly Brandão, bicampeão mundial kitewave, venceu na final o baiano Roberto Vieira e faturou o bicampeonato do Ibiraquera Wave Contest.
Assim que a final terminou, Felipe e Marco Giorgi, que haviam pegado carona de Garopaba à Ibiraquera quando fizemos um pit-stop na fabrica da Mormaii, apareceram loucos para fazer um surf “tradicional”. Escolhemos a praia da Guarda do Embaú (SC). O pico funciona bem com vento Nordeste.
As ondas na Guarda estavam maiores pela manhã, mas algumas séries ainda formavam boas esquerdas no canto e direitas mais para o meio da praia. Deu para matar a fissura.
Só na estrada, na volta para Floripa, é que me dei conta. Havia fotografado cinco modalidades diferentes de surf. O engraçado é que cada um tem seu estilo, meio de propulsão, tamanho de pranchas e etc. Mas todos têm em comum a busca pelas ondas e o prazer de deslizar sobre uma delas.
Confira na galeria as imagens deste dia clássico.
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