Rodolfinho bota para baixo na laje da Cacimba. Foto: Silvia Winik. |
A mensagem que recebi era simples e objetiva: “Cacimba irada!”. Saí na maior pressa, dei um beijo na namorada e fui direto pegar a prancha para cair no mar.
Chegando na areia, euforia total, ela estava certa, realmente o mar estava irado. Uma conversa rápida para saber o melhor pico e outra dica:
Rodolfinho espera o canudo rodar. Foto: Silvia Winik. |
Não precisava saber mais nada, era só ir para a água direto. Um caldo na primeira onda só para se ligar, na segunda um tubão morrendo dentro.
Veio a série, eu esperei, esperei e a consagradora, a que eu estava esperando, veio espumando na laje.
Consegui me posicionar tão bem que nem precisei remar na onda, dropei, dei a cavada,
Cacimba do Padre, Fernando de Noronha. Foto: Silvia Winik. |
coloquei na parede e esperei o tubo. Uhu! A melhor onda com certeza.
Peguei outras ondas depois e numa delas tive a infelicidade de partir a minha cordinha, mas sem problemas.
Surfei 40 minutos e consegui pegar altas ondas. A laje está querendo bombar!