Trip gringa

Gabriel Vitorino se joga no Peru

Gabriel Vitorino, Peru

Aos 15 anos, o atleta Gabriel Vitorino, fez sua primeira surftrip internacional na semana passada, rumo ao Peru, na região de Punta Hermosa. Ele aproveitou uma semana que não tinha provas no colégio para viajar com alguns amigos. Confira abaixo o relato do jovem atleta.

Fomos logo depois de uma grande ressacada que deu aqui no Brasil, infelizmente, não pegamos nenhum swell com potencial e devido ao pouco tempo que teriamos não estava em nossos planos ir ao Norte, para conhecer Chicama, Pacasmayo e outro picos que devem ser alucinantes, mas que pretendemos conhecer em uma próxima vez, por isso ficamos na região de Punta Hermosa.

Depois de alguns imprevistos no aeroporto que atrasou nossa chegada no pico, já eram quase cinco horas da tarde quando fomos conferir as ondas de La Isla, que fica em frente à pousada.

Uma coisa que me chamou muito atenção foi a forte neblina que existe por lá nessa época, o que dificultou e muito as sessões de fotos e filmagens.

A primeira impressão que tive foi que as ondas além de muito perfeitas têm muito mais força do que qualquer onda que conheço aqui do Brasil e que a água não era tão fria quanto me diziam, um long john de 3.2 milímetros segura legal. Pegamos La Isla com séries que chegavam a 1,5 metros e estava pequeno segundo os locais.

No outro dia fomos conhecer a praia de Porto Viejo, uma esquerda muito legal, mas logo de cara já atolamos a “Jabiraca”, nossa van. Apesar da situação foi muito engraçado e só saimos de lá rebocados (risos). As ondas eram muito boas, com séries de 1 metro bombando direto.

Mas foi nas esquerdinhas de Cerro Azul, que fica 90 quilômetros ao Sul de Punta Hermosa, que encontramos as melhores condições para fotos, apesar de as ondas estarem pequenas. Mas também foi minha preferida, por ser a onda mais longa que pegamos durante a trip. Lá de para treinar várias manobras, percorrendo algo em torno de 250 metros a cada onda.

Surfamos também um San Bartolo muito pequeno. Mas foi em Punta Rocas que pegamos um mar com bom tamanho, com séries que chegavam facilmente aos 2 metros. Mas a forte neblina e as bolhas que o fundo de pedra faziam deixavam um ar bem sinistro, mas em meio ao crowd praticamente só de brasileiros, uns 30 no pico, sempre sobrava uma onda, já que levava a vantagem do pranchão, mas sempre deixando rodar a turma no pico pra evitar stress.

Agradeço à SKS, Momentum, Vibe, Blue Energy, Studio Corpus Pilates e Colégio Energia por me apoiarem e terem me ajudado nessa surftrip. Também agradeço minha família e Deus!

Essa minha primeira experiência em ondas internacionais foi muito legal e divertida, a galera foi super legal, o povo peruano é muito prestativo e hospitaleiro. Essa viagem além de servir para aprimorar meu surf ficará para sempre em minha memória!

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