Válido como terceira etapa do Circuito Brasileiro de Longboard, o Petrobras Longboard Classic começa nesta sexta-feira na praia de Ipitanga, Lauro de Freitas (BA).
As categorias em disputa são Profissional, Super Master e Feminino Amador. O evento conta com a presença dos melhores atletas do país, comemora os dez anos do Petrobras Longboard Clássic e presta homenagem aos campeões brasileiros da última década.
Com exceção do baiano Olimpinho, falecido, e do paulista Paulo Kid, aposentado, todos os outros campeões disputam os R$ 20 mil em premiação e os 1.500 pontos no ranking.
Depois de cinco anos fora do calendário, a Bahia volta a sediar a tradicional competição. “É uma grande alegria poder voltar a fazer uma competição como o Petrobras Longboard Classic na Bahia”, diz Rico de Souza, organizador do campeonato.
Um dos destaques desta temporada, Danilo Mullinha Rodrigo chega à terceira etapa animado. Com uma vitória e um segundo lugar nas provas anteriores, o paulista treinou na última quinta-feira e afirma estar preparado para brigar pelo caneco. “As condições estão difíceis, mas estão difíceis para todos”, comenta.
O longboard nacional passa por um momento de transformação e desligou-se da Abrasp (Associação Brasileira de Surf Profissional). No começo deste ano, foi criada a ABL (Associação Brasileira de Longboard), presidida por Geraldo Cavalcante. “Este ano promete ser muito bom. O longboard precisava de alguém olhando pela modalidade e isso está acontecendo”, afirma Mullinha.
Natural de Ibicaraí, Sul da Bahia, Carlos Bahia está praticamente em casa. O longboarder só conheceu o mar aos 13 anos, quando mudou-se para Maresias, litoral Norte paulista.
Um dos atletas mais queridos do Circuito, Bahia acredita que nas ondas baianas suas chances aumentam.”O astral e o apoio do pessoal daqui com certeza vão ajudar. Cheguei na terça-feira para treinar e estou confiante”, manda Carlos.