 Vitor Ribas andou muito nos tubos da Cacimba para garantir a vitória. Foto: Ricardo Macario. |
A terceira rodada da competição foi iniciada às 12:45 horas e só foram realizadas oito das 16 baterias previstas. Vitor Ribas, defensor do título, de Cabo Frio (RJ), abriu o terceiro dia de disputas com uma convincente vitória nas ondas mais potentes do país.
Já o norte-americano Tim Reyes começou a derrubar os recordes na segunda bateria, ao receber uma nota 9,5 e totalizar 17,40 pontos de 20 possíveis. Mas, estas marcas foram quebradas nas duas últimas baterias, com o paulista Binho Nunes arrancando uma nota 9,83 no melhor tubo do campeonato e o carioca Bruno Santos somando 17,43 pontos para vencer a oitava disputa por duas vagas para as oitavas-de-final da 18a. edição do campeonato de surfe mais tradicional do surfe brasileiro.
 Joca Júnior foi outro que andou muito bem por dentro dos tubos. Foto: Ricardo Macario. |
“Nos outros anos, eu sempre também comecei bem, mas me empolgava e acabava perdendo nas fases decisivas. Espero mudar esta história neste ano”, deseja Bruno.
DERROTAS SURPREENDENTES – E quem não conseguiu mudar o rumo da história foi o paraibano Fábio Gouveia, que terminou em último lugar nesta bateria, atrás ainda do italiano Federico Pelurzo e do cearense Adilton Mariano, que garantiu a segunda e última vaga para as oitavas-de-final disputada nesta quinta-feira.
Outros eliminados em suas primeiras apresentações foram o cearense Fábio Silva, campeão do Hang Loose Pro Contest de 2001, e o francês Mikael Picon, finalista na Cacimba do Padre no ano passado.
DEFESA DO TÍTULO – Victor Ribas confirmou seu favoritismo com dois tubos espetaculares que lembraram sua vitória no Hang Loose Pro Contest do ano passado, na mesma Cacimba do Padre. 
“Primeiro de tudo, é preciso elogiar a comissão técnica que aguardou as melhores condições para dar início à competição e eu dei sorte que as ondas vieram para mim na bateria”, disse Vitinho, depois de derrotar os paulistas Eric Miyakawa e Vitor Faria e o havaiano Conan Hayes, com os dois últimos sendo eliminados da competição.
Agora, ele também irá abrir as oitavas-de-final enfrentando novamente Eric Miyakawa, além do norte-americano Tim Reyes e do catarinense Marco Polo, que despacharam Yuri Sodré (RJ) e Fábio Silva (CE) no segundo confronto do dia.
ESTREANTE DO WCT – Quem também estreou com uma brilhante vitória foi o potiguar Danilo Costa, que já fez duas finais em Fernando de Noronha, mas ainda não conseguiu o tão sonhado título do Hang Loose Pro Contest. 
“Já venho para cá há muitos anos e sempre consigo bons resultados aqui porque sempre rola uma energia muito positiva com a torcida local sempre me apoiando”, confessou Danilo, que será a única novidade entre os nove surfistas que vão representar o Brasil no ASP World Championship Tour (WCT), que reúne a elite mundial do esporte.
“A ficha ainda não tinha nem caído até quando fui chamado para a bateria, me anunciando como novo integrante do WCT. Deu até um frio na barriga, porque há muitos anos venho tentando uma vaga e no ano passado finalmente consegui”.
A 18a. edição do Hang Loose Pro Contest conta com o patrocínio da Hang Loose, Coca-Cola, Reef e Arnette, co-patrocínio da Picasso e das lojas Bali, Tent Beach, Star Point, Bleat, Overboard, Hot Water, Uluwatu, Surf X Press e Central Surf, tendo como apoiadores a Varig, o Governo do Estado de Pernambuco, a Administração da Ilha de Fernando de Noronha, além da Gráfica Formag’s, Eberle, Revista Fluir e site Waves.Terra.