Garotas invadem Mundial Junior

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Em 2003, Bruna Schmitz garantiu sua primeira vitória num evento profissional na segunda etapa do Billabong Pro Junior Girls. Foto: Carol Oliva.
A categoria Feminina será incluída no próximo Mundial Pro Junior da ASP (Association of Surfing Professionals), que será disputado na primeira semana de janeiro na Austrália. 

 

A novidade foi anunciada depois da reunião da Billabong Internacional com a entidade máxima do surfe mundial, confirmando a inclusão do surfe feminino nas seletivas sul-americanas do Billabong Pro Junior que acontecem no Brasil.

 

A primeira delas está marcada para os dias 29 a 31 de julho em São Sebastião (SP) e a outra rola nos dias 30 de setembro a 02 de outubro em Imbituba (SC).

 

As duas provas classificam quatro atletas na categoria Masculina e duas na Feminina, com o surfista do continente mais bem colocado no ranking mundial do WQS deste ano completando a equipe sub-20 da América do Sul no Billabong World Junior Championship 2005, que novamente acontece na Austrália.

 

Outra novidade nas seletivas sul-americanas é a mudança do nome do evento, que mudou para Billabong Pro-teen entre os homens e Billabong Girls para as meninas. Em cada etapa serão distribuídos US$ 5 mil no masculino e US$ 2 mil no feminino.

 

Os surfistas brasileiros já faturaram três títulos nas seis edições do Mundial Sub-20 da ASP. O primeiro foi conquistado pelo carioca Pedro Henrique em 2000 no Hawaii e outros dois foram vencidos pelo paulista Adriano ?Mineirinho? de Souza e pelo cearense Pablo Paulino, que foram os campeões mundiais de 2003 e 2004, respectivamente, na Austrália.

 

?A inclusão da categoria feminina veio em ótima hora, pois o surfe feminino vem crescendo bastante em todo o mundo e especialmente aqui no Brasil, que já domina a categoria no bodyboard há muitos anos?, disse Roberto Perdigão, diretor da ASP South America.

 

?A ASP South America está muito contente em contar com a parceria de uma empresa do gabarito da Billabong nesse processo de seleção dos atletas sul-americanos, promovendo duas provas em locais com grande potencial de ondas, como Imbituba e São Sebastião.

 

Esta parceria já foi responsável pela conquista de três títulos mundiais conquistados por surfistas brasileiros e que hoje ocupam proeminentes posições no ranking do WQS, pavimentando seus caminhos rumo ao WCT?, elogiou Perdigão.