Gatas do Paraná investem no long

Fer Daichtman, Litoral do Paraná

Fernanda Daichtman desliza com estilo sobre as ondas do litoral paranaense. Foto: Pé no Bico.com.br.
O número de meninas que optam pelo longboard cresce a cada dia no Brasil. No Paraná não é diferente, todo final de semana uma nova menina começa a surfar.

 

E atualmente é normal ver tantas meninas se aventurando com um pranchão. No começo, apenas as experientes Sabrina Olas e Keila Revest. Hoje em dia, já são várias as meninas que representam o estado em competições.

 

Muitas delas, cansadas de ficar na areia esperando seus maridos ou namorados saírem da água, resolveram experimentar a sensação de dropar uma onda.

 

Sabrina, atual bicampeã paranaense e vice brasileira na categoria profissional, embarca na próxima semana para Biarritz, França, para representar o Brasil no mundial feminino.

 

?Estou preparada para representar o Brasil no mundial. Mas fico muito feliz com a evolução das meninas no longboard paranaense. Afinal, fui a primeira a correr campeonatos na modalidade. Por isso, me sinto muito orgulhosa em relação a elas, que hoje até me acompanham no brasileiro?, revela Sabrina Olas.

 

Outra menina que aparece em destaque é Thiara Mandelli. Ela foi vice-campeã da categoria open em 2004 e 2005 e terminou o circuito catarinense na terceira colocação. Foi ela quem teve a iniciativa de procurar o Waves.Terra para destacar esse momento do surf feminino paranense.

 

Tanto no freesurf quanto em competições, essas meninas acrescentam um certo charme ao line-up e merecem todo o respeito dos marmanjos. Leia a seguir o depoimento destas novas representantes do longboard feminino no Sul do país. (Mariano Kornitz)

 

Ana de Nadai ?Sempre admirei as meninas que surfam. Eu acompanhava os campeonatos porque trabalhava numa revista de surf do Paraná. Comprei uma prancha incentivada pela mulherada. Não moro no litoral, mas sempre vou à praia para superar esse desafio e me divertir?.

 

Aline Spessato ?Sempre fui apaixonada pela natureza, principalmente por água. Então tomei coragem e comecei a surfar com os amigos para ver se era isso que eu precisava na minha vida… Realmente a sensação de surfar é indescritível. O surf mudou muita coisa em minha vida. Novas amizades, novos obstáculos e é claro um esporte que me traz paz?.

 

Bárbara Sieno ?Surfo há seis anos, mas há apenas três de pranchão. No começo ia para a praia com a galera, mas nem pegava muitas ondas. Então comecei a levar mais a sério e arrumei um longboard pra me dedicar. Na época não havia campeonato para as meninas. De repente, o número de competidoras começou a aumentar e vários eventos foram organizados. Hoje participo em todos que posso, como o paranaense, catarinense e o brasileiro Pro?.

 

Carol Cavalari “Comecei a surfar há dois anos com o meu marido me empurrando nas ondas. Foram caldos, vacas e hematomas, mas quando fiquei em pé pela primeira vez foi alucinante. Este ano comecei a competir nos circuitos paranaense e catarinense, mas ainda na brincadeira. Afinal, pra mim o que importa é estar na água com os meus amigos, meu marido e meus filhos?.

 

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Sabrina Olas disputa mundial feminino em julho na França. Foto: Arquivo Pessoal.
Fernanda Carollo “A minha primeira experiência com o surf foi há uns cinco anos com uma prancha bem velha do meu namorado, que levamos para a Ilha do Mel (PR) em um feriado. Ele disse que ia me empurrar e no início não levei muito a sério. Porém, na primeira onda já fiquei em pé. Desde então não parei mais e, assim como todo surfista, não quero parar nunca”.


Fernanda Daichtman ?Comecei a pegar onda com 11 anos por influência do meu pai e do meu irmão. No início, pegava de bodyboard. Há mais ou menos um ano e meio passei para o pranchão. Me amarrei e, com o incentivo das minhas amigas, comecei a correr campeonatos, como os circuitos paranaense, catarinense e agora brasileiro?.


Letícia Totti “Comecei a surfar em janeiro deste ano com o apoio do meu namorado, que é instrutor de surf. Na época ele dava aula numa escolinha que rola todo verão em Matinhos (PR). Por morar em Curitiba eu fazia aula só nos finais de semana. Hoje em dia até participo de alguns campeonatos?.

 

Neide Afonso ?Comecei a surfar há dois anos. Ficava na areia vendo o marido, mas não era legal. O bom mesmo era poder compartilhar esses  momentos com ele. Já na primeira vez que fui pra água me apaixonei. É maravilhoso poder deslizar pelas ondas ou caminhar sobre elas. A partir daí comecei a me interessar por campeonatos. No ranking paranaense 2006 Paranaense  estou em segundo lugar e no circuito catarinense ocupo a terceira colocação?.

 

Sabrina Olas ?Pego onda desde 2000 e comecei a competir em 2001. Com três anos de surf fui campeã brasileira amadora. No segundo ano de circuito profissional fui vice-campeã brasileira, além de ser a atual bicampeão paranaense. Este ano estou preparada para representar o Brasil no mundial que rola em Biarritz, França.  Fico muito feliz com a evolução das meninas no longboard paranaense. Afinal, fui a primeira a correr campeonatos na modalidade. Por isso me sinto muito orgulhosa em relação à elas, que hoje estão até me acompanhando no brasileiro?.

 

Thiara Mandelli Basso ?A minha historia com o surf começou há mais ou menos dois anos e meio. Sempre tive muita vontade de aprender e muita admiração por quem surfava. Foram muitas tentativas, a maioria sem sucesso. Bastou ficar em pé uma vez para todos os objetivos ficarem pequenos perto de um dia surfar e competir com os grandes nomes do longboard feminino. Hoje em dia o  longboard é minha paixão! Com o incentivo do meu marido e das minhas amigas fui vice-campeã paranaense em 2004 e 2005, além de terminar o circuito catarinense na terceira colocação?.

 

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