Tais de Almeida manda bem na Tirica. Foto: Rick Werneck. |
Em segundo do ranking do único circuito nacional exclusivo para mulheres no mundo, Taís é a única finalista da primeira etapa, em Ubatuba, a se classificar para as semifinais nas difíceis condições da praia da Tiririca neste sábado.
No caso de ficar entre as quatro primeiras, Taís assume a liderança.
Andrea Lopes manobra forte em Itacaré (BA). Foto: Rick Werneck. |
As semifinais e finais acontecem neste domingo, a partir de 9h30min, com a decisão da categoria profissional prevista para 12h30min.
As ondas variaram novamente entre 1 e 1,5 metros, mas a formação estava irregular e encontrar a onda certa foi fundamental, numa disputa que o fator sorte pesou bastante.
A experiência também falou alto, com Andréa Lopes e Brigite Mayer garantindo vagas nas semifinais com vitória nas baterias.
?Contei com a sorte. Nestas condições, uma manobrinha bem encaixada pode fazer a diferença. A tática também é importante?, disse Andréa, que estava em segundo até a última onda, quando superou a paraibana Diana Cristina, 15, também classificada para as semifinais.
Andréa e Tininha, como a indiazinha Diana é chamada, deixaram a paulista Francisca Pereira em terceiro e a paranaense Bruna Schimdtz em quarto na segunda bateria do dia.
Na bateria que abriu as quartas-de-final Taís de Souza passou em segundo, ficando atrás da potiguar Krisna de Souza, que vem sendo um dos grandes destaques da segunda etapa do Circuito Petrobras de Surfe Feminino.
A também potiguar Alcione Silva ficou em terceiro e a paulista Nathalie Martins em quarto.
Duas Julianas avançaram na terceira bateria, deixando de fora as paulistas Luísa Ronan (terceira) e Luana Prado (quarto). A catarinense Juliana Quint ficou em primeiro e a carioca Juliana Guimarães, em segundo.
A maior surpresa das quartas-de-final foi a eliminação da paulista Suelen Naraísa na última bateria desta fase.
Brigite Mayer venceu, com a capixaba Yries Pereira passando em segundo. Suelen terminou em terceiro e a potiguar Viviane Maria em quarto.
Se as profissionais tiveram dificuldades com o mar com Luize Altenhof não foi diferente. A apresentadora de TV competiu na hora que a maré estava bem seca, tornando as condições ainda mais difíceis.
Luize, que na véspera passara pela primeira fase sem surfar, pois as adversárias, apesar de inscritas, não compareceram, fez de fato sua estréia em competições.
?São só 15 minutos para conseguir pegar pelo menos duas ondas boas. É muita pressão. Tem as outras meninas e fiquei com medo de cometer interferência. Tem de prestar atenção em muita coisa. É difícil, mas adorei?, disse Luize que garantiu que se tiver chance vai repetir a dose, principalmente se for em Ubatuba.
?Lá eu surfo com mais freqüência, pois lá tenho uma pousada. Não me dou bem com esse tipo de onda, 1 metro, buraco, fechando. Agora, na maré rasa, estava ainda mais difícil?, finalizou.
Além das semifinais Profissional e Open, o domingo recebe as semifinais Mirim, Grommets e a final do Longboard.
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