Aos 34 anos e hoje também atuando como técnico, Gilmar Silva é um dos destaques no Rip Curl Guarujá Open 2017, que terá a segunda etapa entre os dias 1 e 3 de setembro, na praia que oferecer as melhores condições de ondas.
Gilmar Silva chegou a um estágio nas disputas em que pode unir a vontade de vencer com a diversão, sem ter pressão alguma por resultados. Apesar disso, fez a final na estreia da categoria Pro / Am, na etapa inicial, na praia do Guaiúba.
“Eu adoro competir, vestir a lycra, me sinto bem nos campeonatos, me divirto”, afirma o surfista, que enfrenta rivais com até a metade de sua idade ou até menos. “Sei que a minha fase já está passando, então não fico na pressão de querer dar show de surf. Entro na água para surfar o que eu sei. Nada de inventar. Sei que a garotada está vido com tudo, com manobras radicais e eu procuro me divertir, mas sempre com a intenção de vencer”, adianta.
Gilmar adianta que está animado para começar a competir como master (35 anos em diante) a partir de 2018, no Rip Curl, mas enquanto não alcança a idade, não descarta o título na Pro / Am. “Estou gostando de voltar a competir no Guarujá, perto da família, dos amigos. Me sinto em casa. Na Pro / Am, claro que quero o título, mas vou devagar e se acontecer, vou ficar muito feliz”, relata.
“Estou animado para chegar ano que vem, porque entro numa fase da galera mais experiente e fico mais tranquilo. Porque essa molecada não está fácil. Vai ser uma vida nova e vou me divertir mais ainda”, reforça Gilmar, que hoje atua como técnico de dois talentos locais, Luan Hanada, campeão mirim e o supercampeão do Rip Curl 2017 e Pedro Pupo, vencedor da etapa inicial na Mirim deste ano.
Adriano de Souza Ele destaca a função como seu futuro, junto com a sua escola de surf, a Monduba Surf School, nas Pitangueiras. “Esta é a minha nova missão e estou gostando. Trabalho com o Luan há três anos e com o Pedro há dois. É muito gratificante auxiliar estes novos talentos, passar um pouco da minha experiência e ver que estão evoluindo”, comenta.
“Minha escola está muito legal, cada vez mais estruturada. O Adriano me dá uma força para deixar tudo legal”, ressalta o competidor, referindo-se ao amigo de infância e companheiro de viagens quando competiam como amadores, Adriano de Souza, o Mineirinho, campeão mundial em 2015.
Gilmar recorda que os dois eram bem unidos desde a infância e por ser mais velho, era um exemplo para o amigo. “Nossa fase de amador era de irmãos. Eu sempre estava com ele, viajando, competindo, passando mensagens boas. Um puxava o ouro. Ele vinha numa categoria abaixo e se espelhava em mim. Até que as coisas foram acontecendo para ele, por se destacar tão novo e pulou alguns degraus, mas nossa infância foi bem bacana mesmo”, lembra.
Inscrições As inscrições já estão abertas e até segunda-feira (28) podem ser feitas só por atletas locais. As vagas remanescentes serão preenchidas nos dias 29 e 30 por surfistas de outras cidades, através de suas associações.
As adesões são feitas no palanque fixo da Praia do Tombo, das 14 às 17 horas, em dias de semana. Para obter mais informações, entre em contato pelo telefone (13) 97600.8483.
São 11 categorias em ação, com a Pro / Am oferecendo premiação de R$ 3 mil, sendo R$1.050 ao vencedor. Neste ano também chegam como novidades a Petit (sub-10), fortalecendo o trabalho de base, e a Re / Max Session, uma bateria sem regras, com R$ 500 ao autor da manobra mais radical.
