Energias renováveis

Greenpeace intensifica ações

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Mapa com as dez áreas mais perigosas de exploração em alto mar segundo estudo do Greenpeace. Foto: Divulgação.

No começo desta semana, o navio Esperanza, do Greenpeace, saiu de Londres para enfrentar a indústria do petróleo e documentar impactos da exploração em águas profundas. 

 

O destino da embarcação não será revelado. O objetivo é não dar tempo para empresas exploradoras se prepararem. Simultaneamente, o Greenpeace lança mapa interativo com as dez áreas mais perigosas de exploração em alto mar. 

 

Para a construção desse ranking, foram contabilizados índices de profundidade, de exploração, números de pontos perfurados e vida marinha atingida em caso de vazamento. 

 

As área incluem a costa Sudeste do Brasil, Leste do Canadá, Ártico, Nigéria, Líbia, Mediterrâneo, Indonésia, Mar do sul da China, Nova Zelândia e o próprio Golfo do México. 

 

Leila Dean, coordenadora da campanha de clima no Reino Unido, diz ao site do Greenpeace que “é hora de irmos para além do petróleo, por isso enviamos navios para o confronto com a indústria petrolífera. Ela tornou-se suja e incrivelmente perigosa.” 

 

Os internautas podem acompanhar as ações em tempo real pelas câmeras instaladas na ponte de comando dos barcos e pelo site Greenpeace Brasil

 

No âmbito nacional, a organização pressiona o governo brasileiro para colocar em prática o projeto de transição de energias fósseis para renováveis. Na última segunda-feira (9/8), ativistas realizaram protesto em frente a sede da BP na capital paulista.

 

Lideranças do Greenpeace afirmam que “empresas como a BP assumem grandes riscos ambientais e sociais para explorar em áreas cada vez mais perigosas e deixam as energias limpas em segundo plano“.  

 

“Ao invés de perseguir as últimas gotas de petróleo, deveriam investir em energia eólica, solar e biomassa,” aconselha o manifesto da organização que circula na internet. 

 

De acordo com o Instituto de Pesquisa Climática de Postdam, frear o aquecimento global significa queimar somente 25% do combustível fóssil a que o mundo tem acesso.