Multimídia

Guga Arruda ataca no rádio

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Guga Arruda lança programa de rádio em Florianópolis. Foto: Aleko Stergiou.

O catarinense Guga Arruda pode ser considerado um surfista multimídia. Já foi top do circuito brasileiro por vários anos, bicampeão catarinense profissional, além de fazer diversas atividades ligadas ao surf.

 

Figura muito conhecida em Florianópolis (SC), Guga é shaper, surf-repórter, professor de escolinha, diretor de filmes e palestrante.

Agora ele lança um novo projeto com o programa de rádio + Floripa, que estreia neste sábado (3/10) às 11 horas na Rádio Atlântida (100,9 FM).
 

No programa, Guga recebe o músico Moriel, do Dazaranha, e Fred Leite, presidente da Federação Catarinense de Surf (Fecasurf). Nesta entrevista, o catarinense conta um pouco sobre o projeto e sua trajetória dentro do mundo do surf.

Como surgiu a ideia de criar o programa? Quais as expectativas em relação ao projeto?

Acredito que Floripa já esperava um espaço como este há algum tempo. Eu acabei sendo um link entre a ilha e a Rádio Atlântida.

 

Vamos trazer diferentes membros de diferentes grupos da comunidade, dando espaço pra galera usar a liberdade de expressão e divulgar seus valores. Além de muita “surf music” e “Floripa music” com boletins sobre as condições do mar e das ondas.

Você já é surfista profissional, surf-repórter, shaper, instrutor de surf, diretor de filmes e agora apresentador de programa. Como faz para organizar a sua rotina e dar conta de tantas atividades? Qual o seu foco atual?

Meu foco principal ainda é o surf performance e isso me dá força, argumento é conteúdo para atuar em todas estas outras áreas. Dar conta de todas as atividades não é fácil, mas eu dou um jeito.

Você recentemente lançou uma nova proposta de pranchas de surf. Fale um pouco sobre as características destas pranchas e como enxerga a evolução dos shapes em termos de design e sustentabilidade?

Acredito ter dado um grande passo com a nova tecnologia da PowerLight, tanto na inovação, como na performance e na sustentabilidade. O resultado são pranchas muito leves, fortes e com controle de flexibilidade, produzida com materiais recicláveis como o EPS (isopor).

Este ano você lançou o filme Arquivo Surf 3. Fale um pouco sobre esta produção e os filmes de surf que te inspiram. Quais teus planos futuros na área audiovisual?

Faço minhas próprias produções para a série Arquivo Surf e este ano fiz um pré-lançamento do Arquivo Surf 3 no Floripa Cine Action.

 

Atualmente trabalho o canal Guga Arruda no Youtube, em que apresento as novidades aos espectadores. Para futuro pretendo seguir me divertindo com surf, belas imagens, musica e edição.

A popularização do surf leva cada vez mais jovens e adultos a iniciarem o esporte. Qual a sua visão sobre o crescimento das escolas de surf em Floripa?

 

O surf faz por si só o trabalho de conquistar adeptos para os seus diferentes segmentos. O instrutor só precisa respeitar o aluno e perceber o seu caminho para ajudá-lo a se desenvolver dentro da sua própria natureza. Acredito que o papel das escolas é fundamental, principalmente pela segurança e educação dos novos surfistas.

Como vai sua carreira profissional? Como você imagina seu futuro dentro do meio do surf? O que ainda deseja fazer?

Continuo competindo com o desejo vencer a cada campeonato que participo. Pretendo surfar e filmar as melhores ondas do mundo e atingir o ápice da minha performance. Me desenvolver como ser humano e entidade espiritual, usando a mídia como veiculo de luz e desenvolvimento da consciência coletiva.

 

Fonte Surf e Cult