Ataque nuclear

Havaí toma precauções

Havaí.

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Sirenes, que já possuem um toque específico para tsunamis, ganham novo alerta em caso de ataque nuclear. Foto: Reprodução / Hawaii News Now.

 

Em notícia divulgada pela agência AP (Associated Press) em Honolulu, a capital do Havaí começou a testar no último fim de semana sirenes de alerta em caso de um possível ataque nuclear da Coreia do Norte ao arquipélago.

 

Esse tipo de alerta não era ouvido pela população desde o fim da Guerra Fria, que durou de 1947 até o início dos anos 90. A sirene já possuía um toque especial em caso de tsunami e outros desastres naturais, mas a partir do último fim de semana ganhou o novo tom para ataques nucleares.

 

“Nós acreditamos que precisamos estar preparados para qualquer tipo de desastre, e no mundo atual isso inclui um ataque nuclear”, disse David Ige, representante do governo havaiano, acrescentando que isso é uma possibilidade remota.

 

Ige afirmou que os novos testes asseguram que a população saiba o que fazer em caso de um ataque iminente. Se a sirene soar, residentes e turistas terão menos de 20 minutos para procurar um abrigo.

 

Os testes foram realizados logo depois de a Coreia do Norte testar os mísseis com o maior alcance até o momento. Segundo o governo norte-coreano, estes mísseis podem atingir qualquer parte do território norte-americano.

 

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Arquipélago já sofreu com ataque a Pearl Harbor em 1941. Foto: Getty Images.

 

Encravado no Pacífico, o Havaí fica entre os dois países e é o território americano mais perto da Coreia do Norte. O arquipélago já sofreu com o ataque japonês a Pearl Harbor, em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial.

 

Apesar dos testes, o Havaí não possui mais abrigos nucleares desde o fim da Guerra Fria.

 

“É assustador, é alto. Fico feliz que não tenho nenhum filho ou neto vivendo aqui, porque isso é amedrontador quando se é criança”, disse após os testes a moradora local Lorraine Godoy, de 75 anos, que viveu uma situação parecida durante a Guerra Fria.

 

Justine Espiritu, outra moradora de Honolulu, ressaltou que mesmo com a sirene não saberia o que fazer em caso de ataque.

 

Não tenho certeza; o que devemos fazer depois que a sirene toca? Seria uma informação útil. Deveria encontrar um abrigo anti-bombas? Ir às montanhas? Pular no oceano? Não tenho muita certeza”, reclama Espiritu.

 

Fonte Hawaii News Now

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