Herdy volta à boa fase

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O niteroiense Guilherme Herdy foi o melhor atleta brasileiro no Petrobras Open, encerrado no último domingo na praia da Joaquina, em Florianópolis. Ouvido pelo repórter Felipe Fernandes, o brasileiro que ficou em terceiro lugar fala sobre a recuperação de problemas no joelho e ouvido, que o prejudicaram no início da temporada.


Guilherme Herdy foi o melhor brasileiro na competição e mostrou que está recuperado da lesão no joelho e do problema no ouvido. Foto: Nilton Santos / Divulgação Petrobras.

Você se recuperou do problema que teve no ouvido?

 

O joelho e o ouvido estão recuperados. Faz uma ano que machuquei o joelho. Fiquei parado o tempo que precisava pra curar o ouvido. Passei um mês e pouco sem surfar. Mesmo sem poder cair no mar, arrumei uma proteção isolante pra poder surfar. Foram duas contusões muito sérias e eu precisava desse resultado.


O que houve com as ondas nesta bateria?

 

O mar estava muito difícil, a maré encheu muito. No finalzinho, tentei algumas ondas. Faltou muito pouco.

 

Com qual prancha surfou?

 

Usei uma 6´1″ shapeada pelo Xanadu. Fiz na Califórnia, depois levei-a para Europa. Peguei boas ondas com ela e aqui achei que funcionaria. Deu tudo certo e a prancha andou muito bem.

 

Você já está garantido na lista de acesso do WQS com essa colocação?

 

Não sei ainda. Com certeza eu troquei a pontuação (ele estava em 25º antes da etapa e agora ocupa a 17ª colocação no ranking). Ainda tem dois campeonatos de nível 6 estrelas. Quero trocar pontuações baixas por algumas mais altas. Vou tentar fazer mais uma final, chegar ao primeiro lugar, que estou buscando e não vou sossegar até achar.

 

Você chegou a liderar por alguns momentos. Achou que ganharia?

 

É, desde o início estava confiante. Tudo estava dando certo até então. Comecei com uma onda forte na final. Talvez, por um vacilo de querer fazer uma onda muito forte, manobrando com pressão todo o momento nela.. Bom, meu surf é assim, funciona dessa forma. Não gosto de enganar ninguém, nem aos juizes, para fazer uma manobra só por complemento. Extraí tudo o que podia das manobras fortes. No finalzinho, fiquei precisando de 3 pontos. Tentei três vezes, mas a onda não formou.